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Existem pessoas, até hoje, que não acreditam que o homem foi à lua

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Você acredita em vida após a morte? E comunicação com os mortos? Se você não acredita e nem aceita essa possibilidade, penso que eu esteja perdendo um leitor já a partir de agora. Fazer o quê? É do jogo. Mas, mesmo correndo este risco, hoje o meu artigo vai versar sobre a vida após a morte, mais exatamente sobre a comunicação dos ditos "mortos" (aqueles que já foram), como os chamados "vivos" (aqueles que ainda não foram). Sei que não são todos que se dispõem a ouvir, falar ou ler sobre morte, aliás, a única certeza da vida. Mas, para aqueles que continuarão lendo, é sabido que quase todas as religiões abordam a morte como um final de vida neste plano e o início, no outro plano, do chamado "descanso eterno".

Que bom que assim fosse. Já, a ciência, por sua vez, nunca se aventurou a ir em busca de respostas para além das fronteiras da vida, pois que, os homens que lidam com os fenômenos da matéria, alegam que fé é algo restrito às religiões, o que é um direito deles pensar assim, com certeza. Mas, as coisas estão mudando, inclusive entre os homens de ciências ainda que a passos lentos. Aliás, é assim que a vida funciona. Tudo a seu tempo. Com certeza quase que absoluta, você, independente de acreditar ou não, já deve ter lido ou ouvido falar de psicografia e outras formas de comunicação entre o pessoal do lado de lá e nós do lado de cá. Sim, porque como disse Chico Xavier, "o telefone toca de lá pra cá". Finalizando esse preâmbulo, arrisco-me a dizer que você, provavelmente, nunca ouviu falar de TCI - Transcomunicação Instrumental. Estou certo? Aliás, resposta esta que nunca vou ficar sabendo.

Pois, a Transcomunicação Instrumental, como o próprio nome está a sugerir, é um recurso que permite a comunicação entre encarnados e desencarnados por meio de aparelhos eletrônicos. Absurdo? Para uns, sim, para outros, não. E, para outros, talvez. Não esqueça que vivemos em mundo de contínuas transformações em todos os campos. Você é do tempo em que as comunicações se davam através de cartas, telegramas, fonogramas, telex e fax ou você já é de um tempo mais recente em que as comunicações, elogios e xingamentos (mais estes), se dão instantaneamente através da internet? Se você é do tempo da carta, aposto todas as minhas fichas que você jamais pensou que, um dia, você tiraria e enviaria, instantaneamente, fotos e vídeos do seu próprio telefone (de bolso) e sem fio, de qualquer lugar do mundo para outro telefone, igualmente de bolso e sem fio, também para qualquer lugar do mundo. E aí, eu pergunto: se as comunicações entre os vivos evoluíram, por que a comunicações entre os dois planos da vida também não evoluiriam? Pense nisso, mas com uma condição, pense apenas com a razão e não com a emoção.

Sei que não é muito comum aceitarmos o novo com naturalidade, pois que ele, geralmente, causa resistência e polêmica. Então, por que com esse suposto meio de comunicação seria diferente?  O mesmo ocorre com os homens de ciência de modo geral, que veem as questões transcendentais e paranormais como algo irreal. Porém, como tudo tem a sua hora, o seu momento, a verdade mais cedo ou mais tarde acaba vindo à tona. Mas, antes que isso aconteça com relação à Transcomunicação Experimental, muita água ainda vai passar por baixo dessa ponte. Enquanto isso, fica no ar uma grande pergunta a ser respondida com o uso do nosso raciocínio lógico e desprovido, claro, do ranço religioso que é: se o desenvolvimento dos meios de comunicações se deu aqui entre nós, não será lógico pensar que um dia essa parafernália toda possa ser usada pela espiritualidade para facilitar o intercâmbio entre o visível e o invisível, não em substituição à psicografia e os outros meios atualmente utilizados, mas como mais um meio na comunicação entre os dois planos? Pesquisas e experimentos, já bem adiantados e com resultados concretos já existem aqui no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa.

Se você ficou curioso a respeito do tema e anda sem muita opção para leitura nessa época de pandemia, há na internet várias obras a respeito, entre elas a de uma brasileira e pesquisadora do assunto chamada Sônia Rinaldi cujo título é "Contatos Interdimensionais". Além desta e entre tantas outras de vários autores, cito duas outras do padre e teólogo francês, François Brune: "Em linha direta do além" e "Os mortos nos falam". E os céticos? (Você é um deles?) Será que eles continuarão a duvidar da possibilidade de vivos e mortos poderem se falar por telefone e se verem pelo vídeo da TV ou receberem mensagens pelo computador? Provavelmente, sim, aliás, o que não é motivo para estranheza, afinal, há pessoas, até hoje, que não acreditam que o homem foi à lua.

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