Centro Oncológico de São Gabriel vai atender pacientes pelo IPE

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Foto: Divulgação

O Centro Oncológico Marina Ramos, que funciona no hospital Santa Casa de Caridade de São Gabriel, deverá, em breve, atender pacientes que têm convênio com o Instituto de Previdência do Estado (IPE).

A expectativa da prefeitura é que o credenciamento com o órgão estadual seja aprovado até o final do mês, conforme tratativas do prefeito Rossano Gonçalves (PL) com a direção do IPE, na semana passada. Já os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão aguardar até abril do ano que vem para contarem com tratamento.

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O convênio com o IPE beneficiará pacientes que fazem quimioterapia em Santa Maria e em Porto Alegre, evitando deslocamentos, assim como ocorre com pacientes particulares, que já são atendidos pelo Centro Oncológico desde a inauguração.

A confirmação foi feita pelo diretor-presidente do IPE, Marcos Vinícius Vieira de Almeida, e pelo diretor de Saúde, Jairo Othero, durante reunião com Rossano, em Porto Alegre, na quarta-feira.

- Nós temos a promessa de que esse credenciamento sai até o final do mês. Foi feita a visita técnica e, agora, só falta ajustar a papelada. O Centro já atende particulares e tem todos os alvarás - diz o secretário municipal de Saúde de São Gabriel, Ricardo Lannes Coirolo.

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Segundo ele, o contrato com o IPE não tem um valor definido de repasses mensais, pois o pagamento é feito pela produtividade, ou seja, pela quantidade de pacientes atendidos e serviços prestados. Serão garantidas todas as etapas, da consulta ao tratamento quimioterápico, passando pelos exames.

PACIENTES DO SUS
Já os atendimentos de pacientes do SUS vão demorar um pouco mais. A previsão é que a documentação da Santa Casa dê entrada no Ministério de Saúde no mês que vem. Segundo o secretário de Saúde, a expectativa é que em abril do próximo ano os tratamentos pelo SUS estejam liberados. 

- O Estado já aprovou. Agora, vai para Brasília para habilitar. O ministro tem meta de liberar esses credenciamentos no máximo em seis meses. Santiago, que foi o último habilitado, demorou um ano porque encaminhou (o convênio) no governo passado. No mais tardar, a nossa documentação entra em outubro e em abril estará habilitado - acredita o secretário.

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Atualmente, cerca de 200 pacientes do SUS se deslocam de São Gabriel para fazer tratamento em Uruguaiana, Santa Maria e Porto Alegre.

Levando-se em conta a média do que é pago pelo SUS a outros hospitais, o contrato com o Centro Oncológico deverá ficar entre R$ 3 milhões e R$ 3,5 milhões por ano, uma média de R$ 300 mil por mês, segundo o secretário de Saúde.

Com capacidade para atender até mil pacientes por mês, o Centro Oncológico, inaugurado este ano, custou mais de R$ 1,7 milhão, sendo R$ 1 milhão da Irmandade Santa Casa de Caridade, mantenedora do hospital, e R$ 700 mil por meio da empresa Pré-Fórmula, que produz e manipula medicamentos oncológicos para a instituição.

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Também há recursos municipais aplicados. Em outubro do ano passado, a Câmara de Vereadores de São Gabriel destinou R$ 200 mil para o hospital investir no espaço destinado ao tratamento de câncer.

O Centro Oncológico presta todo o atendimento, do diagnóstico à quimioterapia. Pacientes que necessitam de radioterapia continuam o tratamento em Uruguaiana, Santa Maria e Porto Alegre.

OS SERVIÇOS PRESTADOS ATUALMENTE

• Diagnóstico, exames e quimioterapia
• O Centro Oncológico só atende pacientes particulares

O QUE ESTÁ SENDO CONTRATADO

Credenciamento no IPE

• A expectativa é que o credenciamento ocorra até o final do mês, segundo a prefeitura
• Serão beneficiados pacientes de São Gabriel que hoje são atendidos em Santa Maria ou Porto Alegre
• O pagamento pelos serviços é por produtividade, por isso o contrato não tem um valor fixo de repasses mensais

Credenciamento no Sus

• Ainda depende de documentação a ser enviada ao Ministério da Saúde
• Se o Centro conseguir entregar a papelada em outubro, a habilitação deverá ocorrer em abril de 2020 - o prazo é de 6 meses
• O valor do contrato com o SUS é estimado em torno de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões, por ano, para atender uma média de 200 pacientes, que hoje são tratados em Uruguaiana, Santa Maria e Porto Alegre