nas creches

Após 60 casos de mão-pé-boca, aulas voltam ao normal nesta segunda em São Gabriel

da redação

Foto: Prefeitura de São Gabriel (divulgação)

Após dois dias de suspensão de aulas em 12 creches de São Gabriel, as atividades voltam ao normal nesta segunda-feira. A suspensão das atividades foi necessária após o município registrar 60 casos da doença mão-pé-boca. Nesse período, foi feita a higienização e controle sanitário conforme determinação dos setores de Vigilância Sanitária e Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o secretário da Saúde de São Gabriel, Ricardo Coirolo, apesar de as aulas voltarem ao normal, a orientação é que os pais não levem as crianças para a escola caso elas apresentem algum sintoma da doença. Entre os sintomas, estão febre, dor no corpo e manchas nos pés ou mãos. 

Além da volta às aulas, equipes da prefeitura vão atuar, a partir da semana que vem, em atividades de orientação de prevenção e tratamento do mão-pé-boca. Segundo o secretários, os pais de alunos de toda a rede municipal de ensino serão chamados nas escolas para receber as dicas dos profissionais de saúde. 

A SÍNDROME
A síndrome mão-pé-boca (DPMB) é uma doença contagiosa causada pelo vírus Coxsackie. De acordo com a médica infectologista pediátrica do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), Marceli Zamboni Bertoncello, a mão-pé-boca é uma doença típica da infância, apesar de também poder infectar adultos.   

- Essa doença ocorre durante o ano inteiro, mas a ocorrência é mais comum em épocas mais frias devido às crianças permanecerem em ambientes fechados e com contato mais próximo - alerta a especialista.

SINTOMAS

  • Febre alta no início do quadro
  • Mal estar
  • Falta de apetite
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Manifestação de lesões vesiculares na boca, amígdalas e faringe
  • Erupções com bolhas nas palmas das mãos, plantas dos pés e nádegas

TRANSMISSÃO

  • Ocorre pelo contato com secreções de vias aéreas superiores (sailva e secreção nasal), fezes ou objetos contaminados 
  • A pessoa infectada pode transmitir o vírus por até quatro semanas, mesmo sem sintomas, e também se infectar mais de uma vez

TRATAMENTO

  • Apenas sintomático, com analgésicos e hidratação
  • O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta

RECOMENDAÇÕES

  • Não há vacinas disponíveis para prevenir a doença
  • Os cuidados consistem em manter os objetos pessoais e compartilhados sempre limpos e higienizados
  • Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos
  • Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir

Fonte: Médica infectologista pediátrica Marceli Zamboni Bertoncello e Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde

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