imunização

'Vacina é uma injeção de esperança', diz médico santa-mariense que foi um dos primeiros vacinados no RS

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Médico Jorge Amilton Hoher (ao fundo) foi um dos primeiros a receber a imunização no Estado
Foto: Felipe Dalla Valle (Palácio Piratini) 

Um santa-mariense esteve entre os cinco primeiros vacinados contra a Covid-19 no Estado, durante a cerimônia com o governador Eduardo Leite, em Porto Alegre. É o médico Jorge Amilton Hoher, 68 anos, que se formou na UFSM, em 1979, e foi trabalhar e estudar na Capital naquele ano. Doutor em Pneumologia, responsável pela UTI geral da Santa Casa de Porto Alegre e professor da Faculdade Federal de Ciências da Saúde, Hoer comenta que ficou tão emocionado ao receber a vacina que nem sentiu a picada da agulha. O médico, que ainda tem tios e primos em Santa Maria, faz questão de visitar a cidade natal sempre que pode. Ele reforça a importância de todos se vacinarem para frear a pandemia - mesmo que leve meses.

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- A vacina é uma injeção de esperança, pois a prevenção é a única forma de controlar essa pandemia e de não sofrermos este ano tudo o que sofremos em 2020 - disse Hoer, citando que perdeu dois colegas médicos e grandes amigos para a Covid.

O médico comenta que perdeu 11 quilos no último ano, devido à rotina extenuante e do estresse, mas ele e outros dois médicos foram os únicos da Santa Casa que não pegaram Covid.

Hoer lembra que o momento mais crítico foi em março, quando começaram a surgir os casos mais graves e não se sabia se haveria estrutura para atender todos os pacientes. Foi preciso abrir 80 novos leitos de UTI Covid na Santa Casa para dar conta da demanda, mas não havia médicos intensivistas. Hoer e colegas tiveram de ensinar outros 78 médicos a intubar pacientes e a usar ventiladores mecânicos, além de outras rotinas de UTIs. Dessa forma, eles foram treinados a virar intensivistas:

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- Agora, apesar de novo aumento de casos, estamos mais tranquilos, porque já sabemos como agir e quando podemos tirar um paciente da UTI para liberar o leito a outro paciente. Lá no início, não sabíamos. Não deixamos ninguém sem leito, mesmo nos momentos de maior lotação.

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