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Definição sobre o Calçadão deve ficar para os próximos dias

Maurício Araujo

Na sexta-feira, último dia do prazo dado pela prefeitura de Santa Maria, a De Marco Construtora, uma das duas empresas responsáveis pela reforma do Calçadão Salvador Isaia, entregou a "documentação física e comprobatória de conclusões pontuais nas ações de intervenção" da obra. Agora, o Executivo municipal faz a análise solicitada. No entanto, a administração já constatou a necessidade de complementação de documentos. A contar deste sábado, a empresa terá 72 horas para fazer a entrega dos documentos faltantes.

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É a partir da análise deste material que a prefeitura vai determinar se rescindirá o contrato com a empreiteira - incluindo a possibilidade de medidas administrativas contra ela - ou se ajustará o acordo para dar continuidade nas obras.

Acontece que, neste momento, o Executivo está encurralado devido à não conclusão de um dos principais cartões postais da cidade. Na última quarta, um "apitaço" de lojistas e comerciantes (na foto) ecoou no centro administrativo e demonstrou o descontentamento de setores produtivos com a morosidade do poder público. E não é para menos. A obra foi anunciada em abril de 2019, com início em janeiro de 2020. Em março daquele ano, os serviços foram suspensos devido à pandemia, sendo retomados em janeiro de 2021. No final do ano passado, sem muita surpresa - já que era visível que o andamento da obra não acontecia -, a prefeitura afirmou que poderia romper o termo de compromisso com a De Marco.

Entre idas e vindas, já são quase três anos de espera e expectativa por uma obra essencial a Santa Maria, e a paciência, pelo menos por parte dos comerciantes, parece que chegou ao limite. O centro da cidade padece pela morosidade, burocracia e entraves. Enquanto os papéis são analisados, e uma solução óbvia e objetiva não é apontada, a comunidade e os lojistas precisam conviver com um Calçadão feio, esburacado e nada atrativo para um município que precisa reativar uma das principais fontes da economia.

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