Acertada a posição da prefeitura - e dos vereadores que aprovaram o Projeto de Lei - em alterar a forma de financiamento para obter empréstimo de R$ 50 milhões. Além de garantir um juro mais baixo (com economia de R$ 45 milhões), o tempo de pagamento será em menor tempo, o que não empurra para os próximos governantes a dívida, nem estica a capacidade de endividamento do município, que é positiva.
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Ao ser efetivado, este será o segundo empréstimo do governo Jorge Pozzobom (PSDB), e deve ser pago para além de 2030. Ainda, até 2028, sem considerar correções, o município tem que desembolsar R$ 5,4 milhões por ano para o pagamento do empréstimo feito em 2018 junto ao Finisa, no valor de R$ 28 milhões.
Obter empréstimos, ao ser considerada a saúde financeira positiva do município, é a solução encontrada para resolver problemas necessários da cidade - como patrimônio público, pavimentação, habitação e ampliação do aeroporto - e que requer um malabarismo dos gestores para manter o equilíbrio financeiro em tempos de restrições de recursos ocasionados pela pandemia.
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Com os valores, o Executivo, além de proporcionar melhorias pontuais, garante mais serviços à população, que passa, devido às crises econômica e sanitária, a depender mais do poder público para acessar à moradia, ao transporte, à saúde e à educação, por exemplo.
GESTÃO
A possibilidade de o município adquirir novo empréstimo é possível graças a um trabalho que vem de longa data, e passaram por diversas mãos. Há anos, os cofres públicos estão organizados financeiramente, e continuam devido ao trabalho da secretária de Finanças, Michele Antonello. Dessa forma, a capacidade de endividamento da prefeitura é positiva, podendo chegar a cerca de R$ 840 milhões.