Fiscalização

Áreas de risco serão cadastradas em Santa Maria

Leandro Belles

A prefeitura de Santa Maria quer firmar um convênio com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para atualizar o Plano Municipal de Redução de Riscos. O documento, feito pela última vez em 2006, mapeia locais da zona urbana onde a ocupação humana deve ser proibida, principalmente por causa dos riscos que estas áreas oferecem e, também, por questões ambientais. Entre eles estão encostas de morros, onde pode haver deslizamentos, e várzeas de rios e arroios, sujeito a inundações.

Com base nesse estudo, o governo pode reorganizar a ocupação urbana para tentar impedir a ocorrência de desastres, como alagamento e desabamento de moradias. Atualmente, a prefeitura estima que existam cerca de 300 famílias morando em áreas de risco na cidade.

Nos últimos anos, cerca de 250 famílias teriam sido removidas dos locais onde viviam por causa de problemas no terreno, como na Vila Bilibio, onde 15 famílias foram retiradas desde 2013.

No último estudo, realizado em 2006, foram apontados pelo menos 31 pontos de risco na cidade, principalmente no entorno do Arroio Cadena, e seus afluentes, e na encosta de morros. No período entre 1980 e 2000, base do estudo, foram registradas 43 ocorrências de inundações, sendo a Vila Bilibio a área mais afetada nesse período, com 15 casos.

O secretário municipal de Ação Comunitária, Adelar Vargas, conta que o acompanhamento desses casos é constante, mas a atualização do plano ajudaria na eficácia da resolução do problema.

Fiscalização de áreas é desafio para resolver o problema

A fiscalização de áreas de risco ocupadas é um dos principais problemas enfrentados pela prefeitura. Por serem áreas invadidas e de boa localização, acabam sendo alvo recorrente de habitações irregulares.

_ As pessoas ocupam os locais e ficam ali, pois, geralmente, essas áreas estão próximas do Centro. A gente retira e leva a outros lugares, mas, em muitos casos, o local volta a ser ocupado. É um trabalho difícil e que exige fiscalização constante, pois as ocupações ocorrem de um dia para o outro _ explica a secretária de Habitação, Magali Marques.

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