Efeitos da crise

UFSM sofre corte ainda maior de verbas de custeio e para obras

Deni Zolin

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Durante reunião na terça, em Brasília, o reitor da UFSM, Paulo Burmann, recebeu confirmação de secretários do MEC de que haverá, sim, um corte de 20% nas verbas de custeio (luz, água, segurança, limpeza) e de 60% na de investimentos (obras e equipamentos) este ano para as universidades federais. A situação preocupa porque a tesourada será maior do que a aplicada em 2015, que tinha sido de 10% no custeio e 50% nos investimentos. 

– Os 10% de 2015 foram muito preocupantes, e os 20% são muito mais ainda, a ponto de dificultar as atividades da universidade a partir de outubro. Na visão dos secretários do MEC, isso pode não se confirmar, assim como pode agravar. Tudo depende do desempenho econômico do país – disse Burmann, à Rádio Universidade.

A UFSM já faz economia com diárias, viagens e serviços. Para evitar que falte dinheiro no final do ano para pagar os fornecedores, são analisados gastos como de limpeza e segurança, cujos custos são mais altos. Para gastar menos, é cogitado, por exemplo, reduzir a frequência da limpeza de salas e prédios – onde é limpo duas vezes por dia, passaria para uma vez, por exemplo. 

Gastos com diárias e viagens também estão sendo bem controlados. Se a situação seguir grave, também existe o risco de que algumas obras de novos prédios parem devido à falta de verbas no final do ano.

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