Foto: Rian Lacerda (Diário)
Após reclamações de usuários sobre a situação precária da Rua José Barin, no Bairro Caturrita, equipes da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade resolveram, de forma paliativa, os problemas com buracos em um trecho de menos de um quilômetro. Na quarta-feira (10), moradores e representantes do Poder Legislativo de São Martinho da Serra fizeram um apelo para que o local recebesse atenção da prefeitura de Santa Maria. Em um trecho curto, havia mais de 12 buracos em sequência.
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As condições precárias poderiam danificar veículos, causando prejuízos aos motoristas. Na quarta-feira, durante o período em que a reportagem permaneceu no local, condutores de caminhões e automóveis buzinavam pedindo melhorias. Moradores das casas próximas também faziam o mesmo apelo.
A situação provocou uma mobilização, especialmente de moradores da cidade vizinha que utilizam o trajeto. A demanda chegou até a Câmara de Vereadores de São Martinho da Serra, onde a presidente, Maria Cristina Toaldo (União Brasil), protocolou, na Câmara de Santa Maria, um pedido de melhorias para o trecho. No início do mandato do prefeito Rodrigo Decimo (PSD), conforme a vereadora, foi realizada uma reunião com o prefeito de São Martinho, Robson Flores (União Brasil).
Operação tapa-buracos

Após a quinta-feira (11) ensolarada em Santa Maria, os trabalhos foram realizados pela secretaria, depois de o secretário Wagner da Rosa afirmar, no programa Bom Dia, Cidade!, da Rádio CDN (93,5 FM), que duas equipes estiveram avaliando a situação e que começaria a operação tapa-buracos assim que o tempo permitisse. Na manhã desta sexta-feira (12), equipes ainda estavam na via fazendo os trabalhos com a colocação de uma massa asfáltica.
Com o trabalho, usuários da via já comemoram. Fabiano Scremin, 45 anos, empresário de São Martinho da Serra, disse que o serviço não é o ideal, mas o paliativo garante o direito de ir e vir. Além disso, os motoristas voltam a ter segurança, já que não precisam desviar para a pista contrária.
– O maior risco, ali na ponte, era que os caminhões trafegavam na contramão. E aí, quando vinha o pessoal de lá (sentido contrário), tinha que contar com a boa vontade de o motorista parar. Eu sei que essa medida é provisória, mas já está servindo – comemora.
Mesmo com a operação, a rua não deve receber uma obra mais profunda por enquanto, pois faltam recursos. Para solucionar o problema, o município tenta um financiamento para retirar entre 80% e 90% da atual camada de asfalto e refazer o trecho, que apresenta particularidades, como redes importantes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e o alto fluxo de caminhões pesados, o que dificulta que os trabalhos paliativos durem mais de 15 dias.
– Ali, a gente entende que não cabe mais manutenção paliativa. O solo está comprometido e há redes importantes da Corsan passando por baixo, o que gera vibração constante. Com o trânsito pesado, tudo isso contribui para que os buracos voltem rapidamente. Entre 10 e 15 dias, o buraco acaba voltando – afirmou.