Husm

Servidor que se passava por médico pode ser exonerado na segunda-feira

Naiôn Curcino

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Terminaria neste sábado o prazo de 60 dias para sair o resultado do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela Comissão Disciplinar do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) para apurar a conduta do servidor de 32 anos que teria se passado por médico ginecologista para abusar de pacientes.

Funcionário que se passava por médico é detido por abusar de gestantes no Husm

Como sábado não é dia útil, a decisão ficou para segunda-feira. O assistente do Laboratório de Análises Clínicas, que está afastado de suas funções desde o dia 21 de junho, poderá receber uma advertência, suspensão ou até ser exonerado do cargo.

Justiça nega pedido de prisão preventiva de servidor do Husm

Relembre

O funcionário foi detido no dia 21 de junho após pacientes terem desconfiado das atitudes dele. Ao perguntar para outro profissional quem era aquele médico, uma gestante descobriu que ele havia realizado um falso exame ginecológico nela. Ao todo, seis mulheres relataram ter sido "examinadas" pelo falso médico. Cinco delas eram gestantes e uma portadora de esclerose múltipla.

Namorada e professor de suspeito por abusar de gestantes no Husm serão ouvidos

O delegado da Polícia Federal Diogo Caneda, responsável pelo inquérito, já que o suspeito é servidor federal, analisa os prontuários médicos das pacientes após liberação judicial de quebra de sigilo médico. O trabalho é demorado, pois são muitos documentos recheados de termos técnicos.

Servidor do Husm poderá ser exonerado do cargo

Depois de ouvir as seis vítimas e também a namorada e um professor do suspeito, a pedido do advogado de defesa, o próximo passo, depois de terminar a análise dos prontuários médicos, será o interrogatório do investigado.

Vídeo mostra servidor do Husm suspeito de abuso saindo do quarto de paciente

A prisão preventiva do servidor foi negada pela Justiça Federal em 26 de junho. A alegação foi de que o suspeito já estava afastado das suas funções e, com isso, estaria impedido de cometer novos atos. Além de estar impedido de entrar no Husm, a partir da decisão, ele foi proibido também de ingressar no campus da UFSM e também teria de se apresentar semanalmente na Justiça e comprovar residência, a fim de evitar uma fuga.

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