A discussão improdutiva travada na sessão de quinta-feira no Legislativo de santa-mariense devido à moção de repúdio contra a declaração “gordofóbica e preconceituosa” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentada pelo vereador Tony Oliveira (Podemos), foi acompanhada da votação de três projetos, esses, sim, de interesse da comunidade local. Entretanto, as propostas aprovadas foram ofuscadas pelas quase duas horas de discussão e bate-boca acerca da moção, a exemplo do tem ocorrido nas outras sessões desde a retomada dos trabalhos, em 23 de fevereiro.
De autoria do novo líder do governo Jorge Pozzobom (PSDB), Alexandre Vargas (Republicanos), foi aprovado o projeto que determina a fixação de cartaz nas instituições de ensino regular público e privado com o número de telefone, o site e o endereço dos Conselhos Tutelares Oeste, Centro e Leste. “Eu acho de suma importância a colocação desses cartazes”, afirmou o autor, frisando que muitas pessoas têm dificuldades de acessar os contatos desses órgãos.
Outra proposta aprovada, na sessão de quinta, trata da poda, remoção, substituição e cortes de árvores em área privada. Apresentado por Tubias Callil (MDB), a iniciativa tem por objetivo agilizar o processo, estabelecendo o prazo de até 45 dias para fazer o serviço ou conceder a licença a partir do pedido do cidadão. “Vai resolver um problema histórico na cidade”, disse Tubias.
O terceiro projeto aprovado na tumultuada sessão de quinta-feira concedeu à ONG Mãos Unidas pelo Cipriano o título de utilidade pública, o que possibilita a entidade ficar isenta do pagamento de impostos e, ao mesmo tempo, facilita a captação de recursos. “São pessoas, que nem vocês, que fazem a diferença”, elogiou Valdir Oliveira (PT), proponente da iniciativa, sobre o trabalho da entidade.