Foto: Arquivo pessoal
Registro da vinícola Val Feltrina, considerada a mais tradicional do município de Silveira Martins, após as fortes chuvas que atingiram o Estado.
A partir desta segunda-feira (10), entram em vigor novas linhas de financiamento por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as empresas no Rio Grande do Sul. São três linhas que estarão operando. Uma para maquinários e equipamentos, outra para construção civil. Ambas precisam comprovar as perdas durante as enchentes que iniciaram nos últimos dias de abril.
E a última, para capital de giro, também pode ser acessada por empresas que tiveram a saúde financeira abalada, com danos indiretos.
Outros bancos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banrisul, começarão a operar com essas três linhas a partir desta quinta-feira (13).
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Cada uma das linhas indica um período de carência, em que as empresas não precisam pagar as parcelas. E, também, o tempo limite para pagar as parcelas com juros zero. Depois desse tempo, os valores são alterados. Veja abaixo.
As informações foram apresentadas em entrevista no programa Bom dia, Cidade, da rádio CDN, 93.5, pelo ministro chefe da Secretaria Especial de Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT):
– Evidente que uma linha de 2 anos de carência, para compra de equipamentos e maquinário, ela é para empresas que tiveram perda de equipamentos maquinários. Da mesma maneira, da construção civil. Agora, o recurso para o capital de giro é mais aberto, porque eventualmente tem empresas atingidas, mesmo que indiretamente.
Linhas de crédito
Máquinas e equipamentos
- 2 anos de carência
- 10 anos para pagar com juros zero
Construção Civil
- 2 anos de carência
- 5 anos para pagar com juros zero
Capita de giros
- Empresas que buscam operar com R$ 80 milhões ou mais terá que ser via BNDES
- BNDES vai ter uma agência no RS pelos próximos 90 dias
*Este recurso roda no dia-a-dia da empresa. O uso, muitas vezes, é para comprar matéria prima, por exemplo.
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