Santa-marienses encontram gás de cozinha com mais facilidade após semanas de escassez

Santa-marienses encontram gás de cozinha com mais facilidade após semanas de escassez

Fotos: Beto Albert (Diário)

As revendedoras de gás de cozinha dizem estar atendendo melhor a demanda de Santa Maria. Um cenário mais positivo se comparado com a semana passadaquando alguns estabelecimentos estavam fechados pela falta de produtos. O setor indica que houve leve aumento de preço, e os estoques das revendas duram, em média, 24 horas.


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A escassez desse item essencial iniciou dias após as fortes chuvas por todo o Estado, que bloquearam estradas e alagaram uma das principais distribuidoras para a Região Central.


Distribuidoras

O fornecimento está restabelecido e as distribuidoras estão concentradas na logística, atualiza o presidente da Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás Liquefeito de petróleo (Abragás), José Luiz Rocha.


O estoque continua racionado. Se antes durava três dias, hoje, dura basicamente 24 horas. Chega e já sai. De maneira geral, o mercado continua desabastecido e com dificuldades de logística – complementa.


A Copa Energia, em Canoas, abastece boa parte da Região Central e, após alagamento, continua operando parcialmente em outra área. Essa situação também corrobora para as dificuldades para reabastecer os botijões e, consequentemente, a disponibilidade ao consumidor.

Nas ruas

Nesta quarta-feira (22), mais de uma semana depois do último levantamento, cinco revendedoras foram ouvidas. A maioria indica que as cargas com botijões continuam vindo em menor frequência, mas que conseguem atentar os pedidos da população.

O preço médio do botijão com gás de cozinha mais comum, o P13, nesses cinco locais, é de R$ 120, incluindo o valor da entrega. O setor indica um aumento médio de R$ 5 a R$ 10 sobre o produto.

Valores

Informações coletadas até as 12h desta quarta (22). As condições podem alterar-se em pouco tempo 

  • Faixa Velha de Camobi – R$ 121,90 (R$ 109,90 sem entrega)  
  • Bairro São José – R$ R$ 120 (R$ 115 sem entrega)
  • Bairro Diácono João Luiz Pozzobon – R$ 120 (R$ 105 sem entrega)
  • Bairro Itararé – R$ 122,90 (R$ 110 sem entrega)
  • Bairro N.Sra Medianeira – R$ 120


Botijões disponíveis

O proprietário de uma revendedora autorizada no Bairro São José, Denilson Alves, diz ter atendido muitos clientes mensais que insistiram em encher mais de um botijão logo após as enchentes:


– Uma cliente que compra todo mês insistiu para encher três botijões. Tentei explicar a situação. É por isso, também, que o cenário se agravou, e alguns ficaram sem o produto.

Alves ainda complementa que o movimento está mais tranquilo. Em seu estoque, estavam 22 botijões que devem ser vendidos até o próximo turno. Ainda assim, uma nova carga deve chegar até quinta-feira (23).


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Estoque reduzido

Antes das enchentes, o estoque era de cerca de 600 botijões para dois dias. Hoje, só havia 50 disponíveis. O gerente da revenda na Avenida Evandro Behr, Faixa Velha de Camobi, Patrick Galiza, explica a logística atual:


– Os clientes ligam e, como não tem gás suficiente, agendamos as entregas. A medida que a carreta vai chegando, vamos entregando. É sempre mais difícil conseguir o gás no momento que pede.

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