Não faltará arroz nas mesas dos brasileiros, afirmam entidades do setor

Não faltará arroz nas mesas dos brasileiros, afirmam entidades do setor

Foto: Nathália Schneider (Arquivo Diário)

As fortes chuvas em todo o Estado causaram prejuízos e impactaram também a produção agrícola. Os estragos ainda não foram contabilizados, mas já preocupa quanto ao abastecimento do mercado interno e externo. Um dos produtos que entraram na discussão foi o arroz.


Em nota, as entidades representativas do setor no Rio Grande do Sul, Estado que concentra mais de 70% da produção de arroz do Brasil, afirmaram que não existe risco do consumidor brasileiro ficar sem arroz.


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Estragos

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, em entrevista para a rádio CDN, 93.5 FM nesta terça (14), diz que cerca de 17% da produção do arroz ainda estava no campo quando ocorreram as fortes chuvas. Desses, 8% foram atingidos pelas águas.


– Tem ainda uma quantidade de produto que estava nos armazéns e que nós não conseguimos mensurar, e que foram atingidos pelas águas também – ​completa Pretto. 



Distribuição e importação 

A questão logística de distribuição também está sendo discutida. Conforme o representante da Conab, o governo federal autorizou a aquisição de até 1 milhão de toneladas de arroz do Mercado Comum do Sul (Mercosul) frente à necessidade.


O produto que entrará no país não competirá com a produção interna, mas será destinado a regiões mais distantes, difíceis de escoar no momento, como Bahia, Ceará, Pernambuco, segundo Pretto. Até agora, já foram adquiridas 104 mil toneladas.


Ele terá uma embalagem especial do governo federal e deve custar R$ 4 o quilo, valor que será impresso nas embalagens.


Aumento de preço

A Conab já identificou o aumento de preço do arroz, e compreende que a logística contribui para isso. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e outros setores do governo federal já estão monitorando os valores e estudando medidas.


Dados da produção de arroz

  • 84% da área cultivada no RS foi colhida antes do início das chuvas
  • Safra 2023/2024 – Chegará a mais 7,1 mil toneladas
  • Reduzirá cerca de 1,24% em relação à safra passada

*Dados da Federarroz


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Comprometimento

A nota oficial foi assinada pela Federação das Associação de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz), Sindicato das Indústrias de Arroz de Pelotas (Sindapel) e Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado do Rio Grande do Sul (Sindarroz).

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