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Se fosse possível 'congelar os homens jovens', mundo teria menos mortes

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A quantidade de motoristas pegos bebendo e dirigindo em Santa Maria em 2019 é impressionante. Foram 802 autuações na cidade. Isso que as blitze do Balada Segura não são feitas todas as noites e, muitas vezes, uns avisam os outros que as barreiras estão sendo feitas - o que obviamente é contra a lei.

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Dos flagrados bebendo e dirigindo, o maior número (158 casos ou 19%) tinha entre 21 e 25 anos, seguido daqueles com 26 a 30 anos (140 casos ou 17%) e dos com 31 a 35 anos (118 casos ou 14%). Isso significa que metade de todas as multas foram para pessoas jovens. Claro que existem várias hipóteses para explicar isso, como o fato de mais jovens saírem à noite, ou à própria inconsequência característica da idade. E desse total, chama a atenção também que 89% são homens.

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Quando vi esses números, lembrei de uma análise feita anos atrás por um antropólogo, de que se fosse possível congelar os homens entre os 15 e 30 anos de idade, o número de mortes violentas no mundo cairia significativamente, pois é nessa idade que eles são mais inconsequentes. Por não terem ainda maturidade plena, noção dos perigos e serem bem mais impulsivos, os homens jovens tendem a se arriscar mais e serem mais violentos, o que aumenta as mortes no trânsito ou em brigas. Claro que isso é uma generalização, e nem todos os jovens se enquadram nesse perfil. Mas ajuda a entender o motivo de algumas atitudes impensadas. Quem é mais velho sempre vai lembrar de alguma besteira que fez na juventude, e que não repetiria.

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