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Vamos cuidar da nossa saúde

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Estamos há nove meses do início, entre nós, dessa pandemia que tem nos trazido uma série de problemas de toda a ordem. Estamos nos aproximando do final de ano quando as comemorações e extravasamentos ficam além da rotina. É hora de agradecermos o que passou e torcer pelo que virá. Agora, porém, há muito pouco a comemorar, se é que há alguma coisa. Afinal, foi um ano difícil, de apreensões, de medo, de dificuldades e algumas perdas irreparáveis, como a morte de muitos.

O momento é crítico com aumento a todo o dia de contaminações e hospitais no limite. Já ultrapassam os 90% da capacidade suportável de nossas UTIs. É hora de tomar mais cuidados para evitar, tanto quanto possível, o contágio. Entretanto, as pessoas estão cansadas, angustiadas e, chegando o momento de festas, é complicado exigir-se o isolamento, mais ainda para quem vem mantendo esse isolamento desde março passado.

Se não mantivermos isso e dermos vasão às festas e aglomerações, o risco de aumentar, em muito, o contágio é evidente. O que fazer? O contato físico com quem não está no grupo familiar e em isolamento deve ser feito com muito cuidado, preferentemente, com cumprimento de quarentena, ou redobrados cuidados a fim de que, ao visitar familiares para comemorações, não seja transformado esse momento de confraternizações, amor, solidariedade, em posterior momentos de dor, sofrimento e até perdas irreversíveis.

A pandemia já nos trouxe prejuízos de toda a ordem. É preciso evitar, tanto quanto possível, que esses prejuízos sejam ainda maiores. Para refletirmos apenas nos prejuízos causados às nossas crianças e adolescentes para hoje e para o futuro, examinemos o que constatou pesquisa recente, no mês de outubro, encomendada pela Unicef, que comprovou que após nove meses de pandemia a situação de crianças e adolescentes se agravou consideravelmente, especialmente nas camadas mais pobres.

Esses prejuízos são decorrentes da redução de renda, insegurança alimentar e escolas fechadas que impactam cada vez mais com prejuízos de toda a ordem, inclusive na readaptação que terão de suportar quando tudo voltar ao normal para superar os impactos que a pandemia provocará em todos.

Por tudo isso, devemos aumentar os cuidados para que, mesmo que as consequências sejam inevitáveis, pelo menos manteremos a nossa saúde com menor risco de dano e evitaremos perda de vidas em quantidade ainda maior. No ano que vem vai ser melhor.

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