O feito histórico, que não é só do governador, na Região Central

A passagem do governador, Eduardo Leite (PSDB), pela Região Central, nesta quinta-feira, evidencia uma ruptura do que se tinha até então pelos ex-gestores do Piratini: as promessas vazias e nunca cumpridas de que a ERS-516, entre Santa Maria e São Martinho da Serra, seria asfaltada. Foram, ao menos, cinco décadas de discursos e de falas que nunca se concretizaram. Agora, a celebração deve dar lugar ao trabalho e à entrega junto à pavimentação de um trecho de 17 km, que representa o desenvolvimento para os dois municípios. Serão, ao todo, 16 meses de obras que necessitam, mais do que iniciar, ter conclusão. Até porque é necessário levar em conta que Santa Maria teve um exemplo do que não queremos que se repita: a demora na finalização da duplicação da ERS-509, a Faixa Velha de Camobi. Com um trecho bem menor, eram cerca de 4,3 quilômetros, os trabalhos foram entregues com incríveis três anos de atraso, em 2018. Lembrando que essa obra se iniciou em 2013, com previsão de entrega em dois anos, e foi entregue cinco anos depois.

Eduardo Leite assina ordem de serviço, e asfaltamento deve começar semana que vem

Para os trabalhos da ERS-516 serão aportados, inicialmente, R$ 13 milhões para dar a largada e vermos, já na próxima semana, as máquinas e o canteiro de obras em funcionamento. Contudo, os serviços devem consumir, ao menos, R$ 24 milhões dos cofres públicos. As atividades, uma vez iniciadas, devem ter os primeiros trechos concluídos em 2022. No entanto, a entrega por completa da conclusão dos 17 quilômetros deve ocorrer somente em 2023. O que não pode ocorrer, nem se quer é que, a região central do Estado, tenha novamente mais um exemplo do que o Estado costuma entregar em obras: atraso, ineficiência e justificativa.