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O amanhã

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Mais um ano se finda e já se projeta o outro que virá por aí. Não foram fáceis os últimos anos. Pandemia, crise econômica, lockdown, máscara, ciência versus não ciência. Enfim, os anos que se passaram foram uma espécie de cenário de "guerra" para a humanidade. Mas, já tivemos episódios semelhantes a estes anteriormente. Deixemos isso de lado. Vamos ser mais positivos e dar a volta em tudo isso! Sejamos proativos que é isso o que é necessário para dar a volta.

Pois bem. A retomada está em andamento. Ela será lenta e gradual. Os agentes econômicos ainda serão mais cautelosos. No entanto, considero que o 2022 será bem mais positivo, se bem que ainda teremos incertezas e inflação. Quanto às expectativas, considero que elas serão um pouco mais positivas do que antes. Um detalhe que ainda me intriga (na pandemia, isso se exacerbou) refere-se a dois princípios básicos que em uma sociedade moderna devemos perfazer, e principalmente, executá-los no nosso dia a dia para buscarmos o progresso: os princípios da liberdade e os deveres individuais.

A sociedade brasileira ainda persiste em cobrar os seus direitos. Justo e perfeito. E também concordo que devemos respeitar e "ter" os direitos muito bem definidos. Contudo, "ela" esquece que todo o agente atuante deve cumprir e fazer acontecer, digo, fazer acontecer os deveres. A liberdade só virá a se formar com força em nosso meio se os deveres foram realizados por todos (as). É uma condição sine qua non para atingir o ápice de uma sociedade livre e soberana. Das vontades individuais ao bem coletivo. Senão, o Leviatã nos dominará.

Hoje, entre nós santa-marienses, está a tal de Lei de Liberdade Econômica, um legado a ser curtido, elogiado, e de preferência, aplicado na prática. Acho que ainda falta, por parte da população e pelas instituições, a compreensão do que seja essa tal "liberdade". E a razão disso é a falta dos deveres destes agentes. É como o caso da lei da abertura das empresas 24 horas. Magnífica lei, essencial, senso de liberdade, etc.

Não adianta ter essa lei se, na prática, ainda, infelizmente, temos muitos "direitos" que são contrários à liberdade. Vejamos o caso das inúmeras normas e regras sobre os norteamentos sobre as consolidações/regras de trabalho. Só destaco um ponto para reflexão, na maioria dos países desenvolvidos o trabalho é pago por hora e semanal.

Aqui entre nós, não temos essa prática. E aí, como fica? Eis a questão! Pois bem Aí vem o discurso que as leis e normas são para proteger o trabalho, ou dito de outra forma, para garantir a segurança do mais frágil na relação de trabalho ou de emprego. Concordo em parte com esta regra. Mas o ponto é a liberdade e os deveres individuais sendo realizados, fazem a diferença em uma sociedade. Faltou isso, na pandemia. Ou seja, um modelo mais justo de equilíbrio entre a saúde das pessoas e a economia sendo eficiente.

Se os deveres e a liberdade tivessem "impregnados" entre nós, a coisa seria diferente. Mas vamos lá que temos muita vida pela frente.

Por isso, ainda temos que evoluir, entender e compreender o que é essa tal liberdade. E devemos ampliar os deveres com os próximos! É uma questão de cultura e valor.

Devemos desejar as mudanças em prol de um país mais próspero. Que tenhamos um mundo melhor entre nós! De coração, desejo um ótimo ano para todos (as).

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