colunista do impresso

Movidos pela Esperança

style="width: 100%;" data-filename="retriever">

Navegamos no mar da vida. Constantemente somos surpreendidos por tempestades, desafios e sobressaltos, que não são poucos, por sinal. No entanto, existe um segredo para não desanimar, para prosseguir o caminho, mesmo que as dificuldades sejam enormes e, muitas vezes, pareçam intransponíveis. Fomos dotados de uma força, de uma virtude, de uma qualidade interior que nos possibilita avançar mar a dentro até com certa insegurança, mas sempre sem medo, porque temos a Esperança que nos sustenta.

Aqui poderíamos dizer que há duas versões para a palavra esperança. Uma é a esperança que nasce de nossa condição humana, o desejo de que algo aconteça, como a esperança de dias melhores, ou de ver um mundo de paz, ou ainda a esperança de que todos vivam felizes.

Nesse caso, a esperança é uma mera possibilidade de que tais fatos aconteçam, claro que é extremante importante. A outra, porém, é a versão que está intimamente associada à fé e à confiança no Criador, por isso "Esperança" com maiúscula.

Essa Esperança é o combustível de nossa viagem. Precisamos sempre nos abastecer dele. É a Esperança cristã, é a certeza de que chegaremos ao porto, não necessariamente sem desafios, mas aportaremos à outra margem com segurança.

Somos filhos da Esperança, pois cada vida que nasce é um projeto de esperança. Cada dia que amanhece é um grito de esperança. Cada gesto de solidariedade é uma pílula de esperança. Cada palavra de apoio, cada sorriso de bondade, cada olhar de ternura é um sopro de esperança. Cada obstáculo vencido, cada paciente curado, cada vitória conquistada, cada passo em direção à paz é um reforço na esperança.

Navegamos num momento de muita turbulência, de enormes desafios. Há a necessidade urgente de buscar, por todos os meios (legítimos, é claro), fortalecer e redobrar a esperança para não desanimar. Espero que nestes tempos adversos e até cruéis, visitemos as fontes da esperança que é nosso supremo Criador e Pai; visitemos a fonte da amizade e da confiança que é nosso abrigo seguro, que é a nossa família e nossos amigos; visitemos sem medo de gritar por socorro, se necessitarmos. No momento enfrentamos mar revolto, noite escura, mas, certamente, a bonança virá e a aura surgirá.

Para isso é necessário que não naveguemos sozinhos, porque a solidariedade e a companhia são indispensáveis à Esperança. Unamo-nos e naveguemos juntos até à outra margem.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

TAGS: padre xiko,
Da vaquinha virtual ao troco do Fundão, como fazer para bancar uma campanha Anterior

Da vaquinha virtual ao troco do Fundão, como fazer para bancar uma campanha

Doutor é quem tem doutorado Próximo

Doutor é quem tem doutorado

Colunistas do Impresso