Santa Maria

Legislativo aprova funcionamento dos templos, mesmo em tempos de pandemia

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style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Câmara de Vereadores/
Maioria dos parlamentares votou a favor do projeto que reconhece as atividades religiosas como essencial em situação como da pandemia de Covid

De autoria do vereador Alexandre Vargas (Republicanos), foi aprovado, na sessão de quinta-feira, pelo Legislativo o projeto que assegura o funcionamento dos templos religiosos em Santa Maria, mesmo "em tempos de crises oriundas de moléstias e catástrofes naturais". Isso porque a iniciativa considera as celebrações religiosas realizadas em igrejas ou fora delas como atividade essencial em períodos como o da pandemia.

Evangélico, Alexandre ressaltou que a proposta contempla todos os crédulos e que é muito importante a manutenção das atividades para confortar as pessoas. "A fé remove montanhas. É nisso que a gente crê", afirmou o vereador. A iniciativa, conforme ele, é uma precaução, já que igrejas em outras cidades foram fechadas durante a pandemia. O parlamentar lembrou, ainda, que a Europa enfrenta uma nova onda de Covid.

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Apesar de o projeto prever a realização das atividades religiosas, mesmo em época de pandemia, Alexandre fez uma ressalva: que as mesmas devem observar recomendações de decreto do governo do Estado.

Com as galerias bem lotadas em tempos ainda de Covid, mas amparadas por uma ordem de serviço, muitos vereadores foram à tribuna apoiar o projeto do colega. Ao mesmo tempo, aproveitaram para fazer uma média com o público, boa parte era de evangélicos. O professor e comunicador Paulo Ricardo (PSB), inclusive,cantou uma canção religiosa e foi acompanhado por um coro da plateia.

Dois votos contrários
Ao final, o projeto foi aprovado pela maioria dos parlamentares. Só votaram contra os vereadores Ricardo Blattes (PT) e Werner Rempel (PCdoB). Médico, Rempel disse que, como representante da ciência, não poderia concordar com o projeto por prever atividades religiosas em qualquer situação da pandemia. Já Blattes argumentou que o voto contrário foi baseado numa questão constitucional.

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