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Cearense, peregrino, vencedor e santa-mariense adotivo!

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Este país de dimensões continentais oportuniza que pessoas das mais diferentes e distantes regiões possam, ao sabor do acaso, um dia se encontrar. E esse encontro pode marcar tão forte e tão fundo suas vidas, que famílias novas se inauguram. Carreiras profissionais fulgurantes se descortinam. Descendentes brotam para perenizar o encontro que, outrora, foi fortuito. Mas que o Deus generosamente - sob a égide do amor - solidificou para a eternidade.

Na década de 70, a jovem odontóloga e professora universitária na UFSM , minha ex-colega de bancos escolares no Maneco, se encontrava na Universidade de São Paulo fazendo curso de Mestrado em Odontopediatria. Uma moça simpática, dócil, educada, dedicada aos estudos. Os consultórios odontológicos deveriam ser ocupados por duplas de alunos mestrandos, escolhidos por sorteio. O destino escolheu o personagem do qual passo a tratar, odontólogo vindo do Ceará, da cidade de Granja.

Assim é que para companheiro da nossa santa-mariense, a sorte escolheu um cearense, sétimo filho de dez irmãos, nascido numa cidade de menos de 3 mil habitantes. Filho do agente dos Correios e Telégrafos da cidade. Transferidos para Fortaleza, formou-se em Odontologia. É Segundo Tenente R/2 do Exército Brasileiro. Fez uma verdadeira peregrinação por sete estados brasileiros, trabalhando como cirurgião-dentista: Ceará, Pernambuco, Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.

Com o convívio no trabalho e nos estudos no mestrado na USP os dois se apaixonaram, concluíram o curso e no dia 15 de janeiro de 1971 se casaram na Igreja do Bom Fim, em Santa Maria. Dessa união nasceram duas filhas, Eliza e Rachel. E quatro netos: Enrico, Martina, Marina e Paula.

Ele é profundamente religioso, católico convicto, devoto de Nossa Senhora Medianeira e do Menino Jesus de Praga. Fez parte durante muitos anos da equipe da espiritualidade e de pregação do Evangelho da Fazenda do Senhor Jesus, de Ivorá, onde trabalhamos juntos como voluntários.

Poderia ter lançado mão, nesta crônica, dos dados do extenso currículo profissional do casal de amigos, mas preferi escrever algo mais intimista, menos acadêmico, mesmo porque a cidade já os conhece o suficiente profissionalmente.Preferi algo familiar, amoroso, que falasse de filhos e netos, de serviço social. Numa época de tanto egoísmo e desamor.

Meu personagem de hoje é autor de um belo texto chamado "Prece de Gratidão", verdadeira profissão de fé na pátria, família, profissão, honestidade e no amor pela sua esposa. É um texto emocionante. Espero que todos possam um dia vir a ler.

Meu forte abraço, Luciano Vlademir de Araújo Rocha e Neuza Maria de Oliveira Rocha.

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