data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcello Casal Jr (Agência Brasil)
O Ministério da Saúde divulgou, na tarde deste sábado, os números atualizados do novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados, no momento, é de 10.278. O número de mortes é de 432. O estado de São Paulo lidera tanto em número de casos (4.466) quanto em mortes (260).
Com esses números, o país ocupa a 16º lugar em casos da doença, o 14º lugar em óbitos e o 8º lugar em letalidade. Segundo o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, a dinâmica da doença no Brasil está "abaixo da curva de crescimento da Espanha, Itália e Estados Unidos, a partir do centésimo caso". Em todo mundo, já foram registrados mais de 1,18 milhão de casos e mais de 64 mil mortes.
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No Brasil, nas últimas 24 horas, foram notificados 1.222 casos - aumento de 13% em relação à sexta-feira. O incremento do número neste dia é o maior desde o início da coleta de dados do Ministério da Saúde. O mesmo ocorre no número de óbitos: um acréscimo de 72 mortes, 20% em relação ao último dado divulgado (359).
A incidência medida do novo coronavírus no Brasil é de 4,9 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. A proporção varia conforme o estado, e é superior no Distrito Federal (14,9 casos), seguido por São Paulo (9,6), Ceará (7,9), Amazonas (7,4), Rio de Janeiro (7,2), Rio Grande do Norte (6), Roraima (5,9) e Acre (5,1).
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Os óbitos afligem mais os homens (57,6%) do que as mulheres (42,4%), de acordo com total de mortes apuradas até ontem. Oito de cada dez óbitos ocorreram com pessoas com mais de 60 anos. A mesma proporção de pessoas que faleceram apresentava pelo menos um fator de risco de morte como cardiopatias, diabetes, problema nos pulmões e doenças neurológicas.
PASSAPORTE DE IMUNIDADE
Segundo Gabbardo, o Ministério da Saúde pensa em formas de criar uma espécie de "passaporte da imunidade", uma identificação para pessoas que contraíram o novo coronavírus, se recuperaram totalmente e já possuem anticorpos. Essas pessoas, segundo o secretário, não podem mais transmitir ou ser infectadas, e já adquiriram imunidade. Elas podem ser úteis no contato com grupos sensíveis, como idosos, e possivelmente são aptas a retomar certas atividades.
CIDADES COM CASOS
O secretário afirmou, ainda, que fechar cidades ou municípios que não contabilizam nenhum caso do novo coronavírus pode ser "uma medida excessiva". Entretanto, o secretário citou que o relaxamento da quarentena e do isolamento social deve acontecer apenas após a aquisição de material suficiente para lidar com uma larga escala da população.