Nesta sexta-feira, com 10.222 novos casos confirmados, o Brasil chegou a 145.328 pessoas infectadas, um aumento de 7,5% em relação a quinta-feira, quando foram registradas 135.106 pessoas nessa condição. O número foi o segundo mais alto, abaixo apenas do recorde de quarta, quando os novos casos atualizados somaram 10.503. O Brasil bateu novo recorde de mortes nas últimas 24 horas, com 751. A marca de 9.897 representou um acréscimo de 8,2% em relação a quinta, quando foram contabilizados 9.146 falecimentos. O número levou a um novo patamar, depois de uma semana na casa dos 600 óbitos ao longo da semana. A letalidade ficou em 6,8%.
Dos 40 casos confirmados em Santa Maria, 12 são de profissionais da saúde
Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta noite, até hoje foram identificadas 107 mil hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), cerca de 606% em relação ao mesmo período do ano anterior. Deste total, 27.086 são pela Covid-19, sendo 37.101 classificados como não especificados e 38.096 em investigação. Ou seja, o número de hospitalizações pode crescer caso essas investigações atestem o diagnóstico de infecção com o novo coronavírus.
Sobre o perfil das hospitalizações pela Covid-19, 54,8% são brancos, 36,3% são pardos, 6,7% são pretos, são 1,9% amarelos e 0,3%, indígenas.
RS tem 95 óbitos e 2.493 casos confirmados de coronavírus
LEITOS
Na entrevista coletiva no Palácio do Planalto, a secretária substituta de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Cleusa Bernardo, explicou que o órgão não conseguiu êxito nos editais para a contratação de dois mil novos leitos anunciados no mês de abril. Até o momento, foram locados 540 leitos aos estados.
Além disso, também não saiu, até o momento, o levantamento de ocupação de leitos. No dia 14 de abril, o ministério editou norma que obriga os hospitais a fornecerem essas informações às respectivas secretarias de saúde.
De acordo com a gestora, foram habilitados novos 116 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Para cada um, a receita diária será de R$ 1,6 mil. A habilitação consiste no custeio pelo governo federal de leitos abertos pelos estados e municípios.