carta aberta

Ex-alunos da Unifesp pedem impeachment de Bolsonaro

Folhapress

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Foto: Pedro Ladeira (Folhapress)

Um grupo de ex-alunos da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgou, na última terça-feira, uma carta aberta pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Até terça-feira, o abaixo-assinado reunia 309 assinaturas, entre ex-alunos, ex-residentes, professores e docentes de medicina da universidade. Nomes como os infectologistas Reinaldo Salomão e Paulo Roberto Abrão Ferreira, os psiquiatras Jair de Jesus Mari e Marcos Pacheco de Toledo Ferraz, o neurologista Acary Souza Bulle Oliveira, o hematologista Nelson Hamerschlak, o cirurgião plástico Miguel Sabino Neto e a ex-ministras Eleonora Menicucci endossam a carta. 

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- "O Brasil, que já foi referência no manejo de diferentes moléstias infecciosas, que já foi exemplo de vacinação em larga escala, que vinha num crescendo de investimento em pesquisa científica, encontra-se entregue a governantes que, negligentes e imperitos, são diretamente responsáveis por agravar uma situação já em si gravíssima, a pandemia pelo novo coronavírus", diz o texto.

Na última segunda, um grupo de ex-alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP, divulgou um abaixo-assinado online pedindo o impeachment de Bolsonaro. Até ontem, o documento reunia mais de 1.450 assinaturas.

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'FREIOS', DIZ MOURÃO

O vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão (PRTB), falou sobre a possibilidade de Bolsonaro sofrer um processo de impeachment. Ele afirmou que o presidente cometeu erros, mas não acredita que seja necessário tirá-lo do poder.

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"Se você botar numa coluna do nosso governo, você vai ver que teve mais acertos do que erros. Teve erros, que são sobejamente conhecidos. Mas vamos olhar, por que vamos fazer o impeachment? Vai chegar daqui ao ano que vem. E, se o governo dele não for bom, ele não será reeleito, caso seja candidato à reeleição", disse Mourão.

O vice-presidente comentou que "se um presidente colocar em risco a integridade do território, a integridade do patrimônio, o sistema democrático e a paz social do país, ele tem que ser parado pelo sistema de freios existente", disse Mourão.


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