Vídeo: no Dia do Mecânico, profissionais falam sobre o trabalho

Há quem acredite que a mecânica é quase como uma medicina grosseira. Bem longe de uniformes brancos e equipamentos esterilizados, esse profissionais cuidam dos veículos como se fossem pacientes enfermos. E, de alguma forma, também preservam vidas ao garantir que motoristas e passageiros cheguem seguros ao seu destino.

Para homenagear essa categoria, que é lembrada no dia 20 de dezembro, o "Diário" lançou um desafio nas redes sociais, pedindo que os internautas indicassem os seus profissionais preferidos. Até ontem, o post havia recebido 492 comentários, 117 compartilhamentos e dezenas de nomes de profissionais, de Santa Maria e de cidades como São Sepé, Faxinal do Soturno e Santiago.

Para conhecer o segredos dos mecânicos mais queridos, conversamos com alguns dos nomes mais citados. Entre eles, estão os irmãos Ederson e José Vilmar Dias, de 36 e 40 anos. A dupla, que está no ramo há mais de 20 anos, é quem dá continuidade ao trabalho iniciado pelo pai, João Carlos Barcellos Dias, 65, em novembro de 1994.

Depois de passar por endereços no bairro Bela Vista e na Rua Sete, há dois meses eles abriram uma nova sede no bairro Perpétuo Socorro. Sala de espera com cafezinho, jornal do dia, banheiros limpos e cheirosos, preocupação com o uso e reciclagem de água e de resíduos são alguns dos itens pensados pela dupla para agradar a clientela. Mas o principal, garante Ederson, é o serviço de qualidade e a honestidade. 

Nunca precisamos fazer propaganda da nossa oficina. A gente negocia muito com os fornecedores de peças para garantir um preço justo e procura oferecer um serviço bom, sempre mostrando o que foi feito. O movimento é tanto que há sete anos não tiro férias  conta Ederson.

Cordialidade

Miroca Brasil trabalha há 33 anos no ramo e diz que segredo é dar tratamento VIP ao cliente

O carisma é o segredo de outro campeão de comentários: o mecânico Valdemir Brasil Pessoa, o Miroca Brasil, 33 anos de profissão. Nascido em Rosário do Sul, Miroca veio para Santa Maria em 1980, trazido por um primo. Falante e sempre sorrindo, o mecânico diz que gosta de dar tratamento VIP a todos os clientes, não importando o tamanho do serviço.

 Tenho paciência e explico tudo o que o cliente quer saber. Não é obrigação dele entender de mecânica. Em primeiro lugar, para mim, é a cordialidade  conta Miroca que, paralelamente à atividade na oficina, ganhou amizades e novos clientes trabalhando por oito anos na portaria do pronto-atendimento do Hospital Universitário de Santa Maria.

O mecânico Jonathan Farias, 25, comprova que os jovens profissionais também estão conquistando espaços. Após trabalhar em uma concessionária e chegar a chefe de oficina, decidiu, com a ajuda do pai, montar um negóc"