RSC- 287 de Santa Maria a Tabaí deve ser liberada até 7 de junho, estima Rota

RSC- 287 de Santa Maria a Tabaí deve ser liberada até 7 de junho, estima Rota

Foto: Beto Albert (Diário)

Um mês após a queda da ponte sobre o Arroio Grande, no distrito de Palma, em Santa Maria, na RSC-287, a ligação entre Santa Maria e a Quarta Colônia foi restabelecida na tarde de sexta-feira (31) por meio de uma estrutura móvel construída pelo Exército.

 
Pouco antes das 15h, horário em que a ponte de quatro metros de largura e 60 metros de extensão foi liberada pela Rota Santa Maria, concessionária que administra a rodovia, uma fila de um quilômetro já estava formada. A passagem é controlada pelo sistema Pare e Siga, com espera de 12 a 15 minutos. Haverá agentes no local pelos próximos 15 dias. Após esse período, o controle será por semáforos.


Foto: Beto Albert (Diário)


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O entregador Valdomiro Bubolz, 52 anos, que aguardava sua vez, disse utilizar o trecho até três vezes por mês. Morador de Canguçu, no sul do Estado, ele faz entregas em Santa Maria, Paraíso do Sul e na região da Quarta Colônia. Antes, precisava desviar o trajeto, demorando mais. Com a liberação, em pouco tempo ele já estaria no destino da sexta-feira: São João do Polêsine. A rota alternativa era pelo distrito de Arroio Grande.


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Já o agricultor Cezar Vasconcelos Leonardi, 38 anos, que tem negócios em Paraíso do Sul e Agudo, comemorou a liberação, pois os desvios, além de tempo, também geravam mais custos no deslocamento. 


– Ficamos felizes quando o policial falou que liberou a passagem. Foi uma alegria. Já liguei para o pessoal que está para lá (Paraíso do Sul) para cruzar por aqui na volta – contou.

 
Depois do carro da Rota atravessar, um caminhão carregado com canos de concreto foi o primeiro a atravessar a ponte móvel, no sentido Santa Maria-Restinga Sêca. Na sequência, os demais veículos passaram.


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Um caminhão-cegonha chegou a raspar na ponte devido à estrutura dos eixos do veículo, mas conseguiu atravessar. A partir desse episódio, foi definido que caminhões que transportam carros não poderão cruzar pela ponte móvel e terão que utilizar a ERS-511.

 
O gerente de operações e conservação da Rota Santa Maria, Ricardo Abreu, acompanhou todo o processo. Ele ressaltou a parceria da concessionária junto ao 3º Batalhão de Engenharia de Combate, de Cachoeira do Sul. Após a entrega por parte do Exército, na quinta-feira, equipes fizeram a recuperação da sinalização do local para garantir a segurança dos usuários. 


– Temos uma expectativa muito grande. A gente sabe que a ponte do Arroio Grande que caiu fazia uma importante ligação no Estado, da região de Santa Maria com toda a região que vai ao litoral e Porto Alegre – ressaltou.


Nova ponte
Conforme divulgado pela Rota, a previsão para finalização da nova ponte fixa é de seis a oito meses a partir do início das obras. Questionado pela reportagem, Abreu disse que há prazos internos a serem cumpridos, mas estima que, no primeiro semestre de 2025, a ponte definitiva estará pronta.

 
No decorrer da RSC-287, outros pontos estão com interdições e passam por obras de recuperação. Segundo o gerente de operações, se o clima colaborar, a previsão é de que até 7 de junho, toda a rodovia esteja liberada, conectando Santa Maria a Tabaí. No momento, é possível viajar até Paraíso do Sul. A ponte sobre o Arroio Barriga, entre o município e Novo Cabrais, também caiu. 


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Foto: Beto Albert (Diário)


Regras na ponte móvel

Sistema Pare e Siga 
- Passagem em apenas um sentido
- Velocidade máxima de 20 km/h
- Trânsito livre para carros, motocicletas, ônibus e caminhões
- Proibido cruzamento de bicicletas e pedestre
- Peso máximo de 80 toneladas
- É necessário manter distância para o veículo da frente


Situação da RSC-287
(conforme boletim divulgado no início da tarde desta sexta-feira): 

 Interdições:
- Entre o km 137 e km 138, em Candelária;
- Entre o km 167 e km 169, em Paraíso do Sul.

 Em recuperação com obras:

- Do km 56 ao km 60, em Venâncio Aires;
- No km 137, na ponte sobre o Rio Pardo, em Candelária;
- No km 167, na ponte sobre o Arroio Barriga, em Paraíso do Sul.


* Colaboraram Maria Julia Correa e Gilberto Ferreira

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