Chuva danifica, mais uma vez, a Estrada Ângelo Berleze, que dá acesso ao distrito de Arroio Grande

Fotos: Thais Immig

Na Estrada Municipal Ângelo Berleze, que dá acesso ao distrito de Arroio Grande, em Santa Maria, a reconstrução após as enchentes precisou ser interrompida. Com o retorno da chuva, parte do conserto da rua e da ponte foi levado pela água. Assim, moradores ainda não tem perspectiva de ter um dos principais acessos de volta. A alternativa está sendo a passagem por um desvio construído e custeado por quem reside no local.


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Quem acessa a Estrada Ângelo Berleze, no início da Faixa Velha de Camobi, enfrenta dificuldades no trajeto. Além de buracos e alagamentos na via, a ponte do trajeto foi danificada e o acesso perdido. Com as chuvas históricas de maio, o Rio Vacacaí-Mirim não apenas transbordou, mas também mudou seu curso. Cenário que o construtor Cledio Elison Pires Machado, 60 anos, sabe bem. Morador do local há 15 anos, ele viu a força da água levar casas e danificar a paisagem:

– Estamos com um problema muito sério aqui por conta do Rio Vacacaí-Mirim. Ele caiu fora do leito e começou a avançar pela estrada e levou até algumas casas. Eu tinha um galpão com bastante materiais de construção e tudo se foi.

Próximo à residência de Machado e a pouco mais de um quilômetro da Faixa Velha, as enchentes danificaram o acesso dos moradores que, por dias, ficaram ilhados no local. Nas últimas semanas, conforme relato de que vive no local, a prefeitura começou a reconstruir o trecho. Com o retorno da chuva, parte do conserto foi levado pela água, especialmente próximo às encostas do rio.

– Nosso acesso e nossa estrada estão comprometidos. Começaram a trabalhar, mas a chuva veio novamente e deteriorou – afirma Machado.

Cledio tem acompanhado as obras de perto e relata desmoronamentos na encosta causados pela chuva das últimas semanas

Como alternativa, moradores construíram desvio 

Após a trégua na chuva, ainda no início de maio, os próprios moradores da região construíram um desvio na lateral da ponte que foi danificada. Diante da urgência, quem reside próximo ao local custeou a obra e a compra de material que, conforme Cledio Machado, custou R$ 21 mil

Sem previsão de conclusão do acesso principal, o desvio tem sido a única alternativa de travessia. 


O que diz a prefeitura

Em nota, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos informou que “todas as medidas técnicas previstas ao local estão sendo implementadas, dentro das condições técnicas e climáticas do momento”.

A reportagem também questionou a secretaria sobre o trabalho realizado no local e as avaliações do Rio Vacacaí-Mirim e das encostas, mas não recebeu resposta sobre essas demandas.


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