Procura por aquecedores cresce no frio, e preços também sobem

Francine Boijink

Procura por aquecedores cresce no frio, e preços também sobem

Leandro

A gerente Ana Cristina Faleiro diz que a loja tenta manter os valores do ano passado devido ao aumento dos preços na pandemia. Foto: Nathália Schneider

Com o frio que tem feito, mesmo antes do inverno oficialmente se iniciar, a busca por aquecedores cresceu em lojas do setor em Santa Maria. Quem procura por mais conforto térmico em casa se depara, contudo, com os preços elevados dos equipamentos. De 2019 para cá, os valores quase dobram.

O gerente de loja Rogério La Roque Crestani, 30 anos, diz que o movimento na busca por aquecedores teve acréscimo entre 40% e 50% nos últimos dias. A loja investiu também em promoções desses itens. E a expectativa é de que essa demanda aumente ainda mais.

– Hoje, a gente tem na loja dois modelos, que é um de halogênio e um de banheiro, que é de termorresistência. Mas se você puder esperar dois, três dias a gente terá outros modelos também. Vamos ter reabastecimento nos próximos dias, com modelos a óleo, e mais potentes para ambientes maiores – afirma.

A procura mais intensa nessa última semana foi percebida também no estabelecimento onde Ana Cristina Faleiro, 42 anos, é gerente. No local, a venda disparou devido ao frio dos últimos dias.

– Tem alguns que são elétricos, de cerâmica, os que são a óleo. Então temos vários modelos e a pronta-entrega – conta Ana Cristina.

valores

Além da maior procura, o que aumentou também foi o preço dos aquecedores, ao ser feita uma comparação com o período anterior à pandemia. Isso mesmo em um panorama em que lojas procuram repassar o menor acréscimo possível.

– Comparando com antes da pandemia, teve um reajuste pequeno – afirma Rogério Crestani.

O lojista ressalta que os componentes eletrônicos tiveram aumento de preço, o que impacta no custo dos aquecedores.

Na quinta-feira, a reportagem encontrou aquecedores nas lojas do Centro entre R$ 139 e R$ 600, dependendo do modelo. No inverno de 2019, antes da pandemia, um aquecedor pequeno, com produz vento quente, custava em torno de R$ 70.

– Sofremos com essa pandemia no sentido de ter um aumento na matéria-prima, mas sempre priorizamos passar o mínimo possível ao nosso cliente. Então, a gente procura manter o máximo que a gente pode os valores do ano passado, com alguns reajustes de acordo com a necessidade – pondera a gerente Ana Cristina.

SETOR VAREJISTA

Assim como a intensificação nas vendas de aquecedores, estufas portáteis e fogões a lenha com o frio, a expectativa de temperaturas muito baixas para os próximos meses, aliada à retomada das atividades presenciais após dois anos de restrições em função da Covid-19, gera otimismo em outros ramos do setor varejista gaúcho. De acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), esse cenário deve fazer com que sejam alavancadas as vendas de roupas, calçados e de acessórios.

Para a estação com as mais baixas temperaturas do ano, a entidade projeta um elevado volume nas vendas, com as comercializações no segmento movimentando R$ 1 bilhão no estado. Essa época é considerada pelo presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, como uma oportunidade para que sejam retomado o crescimento das vendas, principalmente em relação ao vestuário.

Para o dirigente, esse o inverno 2022 é o momento para os lojistas realizarem ações que beneficiem o consumidor, com a realização de promoções atraentes que englobem preços e prazos acessíveis. Dessa forma, gerando uma experiência de compra personalizada e única.

Por Francine Boijink

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