data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
O Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) e o Sindicato dos Comerciários de Santa Maria não chegaram a um acordo, e as lojas de rua e de shoppings não vão abrir neste feriado na cidade. O motivo decorre do pagamento extra que os lojistas iriam fazer aos funcionários pelo dia trabalhado. Enquanto o Sindilojas propôs um bônus de R$ 80 pelo feriado, além de um dia de folga, a entidade dos comerciários pediu bônus de R$ 100. Como as partes não chegaram a um consenso, as lojas não estão autorizadas a abrir com mão de obra contratada nesta segunda-feira.
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O último acordo coletivo firmado entre patrões e funcionários estabelecia que, dos 14 feriados durante o ano, as lojas tinham autonomia para operar em 10. Apenas no Natal, Ano Novo, Dia do Trabalhador e na Páscoa as lojas ficavam proibidas de abrir. Contudo, como a convenção terminou no dia 31 de março deste ano e não houve nova rodada de conversas em função da pandemia. Com isso, cada feriado está sendo tratado de forma individual.
- No feriado anterior, conseguimos acertar com o mesmo valor do ano passado. Mas, neste, o sindicato laboral pediu um aumento de 25% sobre esse valor. Com a crise que estamos vivendo, isso não é possível. Além disso, existia o risco muito grande de as empresas abrirem e não venderem - diz o presidente do Sindilojas, Ademir José da Costa.
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Já o líder do Sindicato dos Comerciários, Rogério Reis, afirma que seria impossível para a categoria aceitar os mesmos R$ 80 do ano passado. O dirigente relembra a situação da pandemia que afeta funcionárias que são mães e não têm onde deixar os filhos, além dos poucos horários disponíveis no transporte público.
- Nós viemos acompanhando a situação e sabemos, inclusive, que a maioria dos lojistas não queria utilizar a mão de obra contratada no feriado. Se nós aceitássemos a proposta, com o mesmo valor, temos o problema do transporte coletivo e das mães - afirma.
Agora, a expectativa é pela negociação sobre a abertura nos demais feriados do ano, que tendem a acontecer individualmente. No próximo, dia 20, como é um domingo, as lojas não devem abrir.