Você costuma escolher como utilizar as suas palavras?

Daniela Minello

Com qual frequência você pergunta aos outros como eles estão? Você é acostumado se importar com os outros? Além disso, você realmente escuta o que os outros lhes dão como resposta? Em tempos de pressa, parece-me que as pessoas estão utilizando pouquíssimo o sentido da audição. 


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Escutar de verdade as pessoas significa dar um pouco do seu tempo para elas, dar um pouco de você, validar a importância das pessoas na sua vida. Você tem feito isso? Como é bom quando alguém lhe cumprimenta chamando-a pelo nome. Algumas pessoas, têm apelidos e gostam, mas outras preferem ser chamadas pelo seu nome. Particularmente, gosto muito quando me chamam de Daniela, parece-me que perguntam junto: “olá como você está?” Pode parecer uma coisa simples, mas a mim vem repleta de significado.


Como você se comunica com o outro?
A qualquer momento, utilizamos roupas e acessórios para fazermos nossas atividades cotidianas, mas e as suas palavras, elas recebem uma roupagem adequada ao estabelecer um contato com o outro? Você já parou para perceber que elas também expressam muito sobre você? Para além de um simples cuidado, o uso das palavras fala muito sobre nós e sobre como nos sentimos neste mundo. O que para alguns pode ser apenas um jeito de falar, para quem realmente entende sobre comportamento humano, sabe que as palavras são repletas de significados que dizem muito sobre quem as profere.


Sempre é tempo de ressignificar seus comportamentos
A consciência de si perpassa pelo autocuidado diante de ações simples à complexas do nosso dia a dia. Prestar atenção em como agimos e em como as pessoas reagem diante das nossas ações e, palavra é também ação, é um dos caminhos para tentarmos melhorar em nossas relações interpessoais. Fazer uma faxina em determinadas palavras que utilizamos, sem sequer prestarmos atenção no uso delas, pode ser um bom começo.


O jeito que lidamos conosco e com os nossos é percebido quando estamos em público e isso reverbera nas suas relações com os outros. Desde a falta de paciência até a singularidade ao presentear o seu tempo na escuta do outro importando-se verdadeiramente com o que ele tem a lhe dizer.
Buscando novos jeitos
ao utilizar-se das palavras


Como tudo na vida, podemos também nos desafiar a prestar mais atenção em como estamos e o quanto isso reverbera nas nossas relações com os outros. Permita-se escutar os outros como a si mesmo. Permita-se olhar os outros como olha a si próprio. O cuidado que temos para aqueles que passam por nossas vidas, diz muito sobre quem somos. Seja o bem, seja do bem e faça o bem. Às vezes um simples bom dia e uma pergunta “como você está”, pode mudar o dia e a vida de alguém. Afetos transformam e reconstroem realidades. Importar-se com o outro é também um continuar da importância que você dá a si e a vida.


As pessoas não passam apenas pelas nossas vidas, elas de alguma forma criam morada em nossa existência. E você, como está hoje? Poderia dar um pouco do seu tempo para perguntar e escutar aqueles que lhes são tão caros em sua vida?

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