“Essa nota é uma aberração”, afirma Tubias, sobre decisão do MDB

“Essa nota é uma aberração”, afirma Tubias, sobre decisão do MDB

Foto: Eduardo Ramos (arquivo)

Tubias Callil criticou a direção do MDB que divulgou nota autorizando o vereador procurar outras siglas na janela partidária

A relação entre o vereador Tubias Callil e seu partido, o MDB, não é das melhores há, pelo menos, mais um ano, quando ele apoiou abertamente (foto) no segundo turno das eleições de 2022 Onyx Lorenzoni (PL), e não Eduardo Leite (PSDB), que tinha o vice do MDB, o atual vice-governador Gabriel Souza. 


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Somados a questões internas e ao seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a convivência entre partido e seu vereador ficou cada dia mais difícil. E culminou com uma nota da direção local da legenda, autorizando Tubias a procurar outas siglas na janela partidária, que vai até 5 de abril, por “recentes manifestações desfavoráveis em relação ao partido e a seus membros” .


Trajetória 

O vereador disse que tem uma história de mais de 35 anos dentro do MDB , contudo admitiu que “há um desconforto” na relação entre ambos. Acrescentou não ter recebido nenhuma notificação da legenda e que não precisaria de autorização caso quisesse deixar o MDB.

 “Essa nota é uma aberração. O MDB se precipitou em largar a nota”, afirmou.


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 Tubias destacou que, democraticamente, não vê problemas “em defender a direita dentro do MDB”, como outros emedebistas fazem, entre eles o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.


 Ele frisou, ainda, que chegou apoiar a candidatura de Gabriel ao Piratini, mas que, depois que o MDB se aliou a Leite, decidiu votar em Onyx seguindo um grupo de líderes do MDB. 


Cobranças

O parlamentar também ressaltou que tem cobrado da legenda uma posição do secretário Beto Fantinel em relação à pré-candidatura à prefeitura e a“uma nominata forte” ao Legislativo. “Hoje, eu enxergo integrantes do MDB com sede de poder”, cutucou Tubias.

 
Convidado pelo PL, Podemos e Novo, o vereador disse que aguarda por uma conversa com o MDB para tomar uma decisão. “Ninguém é obrigado a gostar de mim, mas respeitem a minha história dentro do partido”, concluiu.


O que diz a direção emedebista 

Nos bastidores, a direção emedebista teria recebido um pedido do vereador Tubias Callil para não mais ser convidado para reuniões do partido, uma vez que estaria deixando a sigla. Mas ele negou que teria feito tal pedido.


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Sobre as declarações e queixas do vereador, o presidente em exercício do MDB, Antonio Carlos Lemos, foi enfático: “Nós não somos irresponsáveis. A nota emitida pela executiva é verdadeira. Nada a acrescentar e tirar”.

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