Vereador Pablo Pacheco não contém as lágrimas ao assumir como prefeito e o retorno de Serginho

Vereador Pablo Pacheco não contém as lágrimas ao assumir como prefeito e o retorno de Serginho

Foto: Samuel Marques (Prefeitura SM)

Das lideranças jovens do Progressistas, o vereador Pablo Pacheco escolheu a pilcha com lenço vermelho para o compromisso mais importante até agora da sua curta trajetória política como parlamentar de primeiro mandato no Legislativo de Santa Maria. Ele assumiu nesta quarta-feira (17) como prefeito da principal cidade da Região Central no lugar do chefe do Executivo, Jorge Pozzobom (PSDB), que viajou a São Paulo para acompanhar, sexta-feira (19), na Bolsa de Valores o leilão para a contratação da empresa responsável pelo serviço de iluminação Pública do município.


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O vice, Rodrigo Decimo (PSDB), já havia viajado para a mesma agenda no centro do país. Contudo, como pré-candidato a prefeito do PSDB, ele não pôde assumir o Executivo nos seis meses antes da eleição para não ficar inelegível. Pacheco, por sua vez, está de presidente interino da Câmara no lugar de Manoel Badke (União Brasil), que tirou uns dias de férias durante o recesso. O 2º vice-presidente da Casa, Admar Pozzobom (PSDB), assumiu a Casa.

 
Em sua manifestação, Pozzobom destacou a importância da solenidade. 

- Este ato, aqui, para ‘entregar’ a prefeitura ao Pablo é de extrema importância. Toda minha equipe estará à disposição (do prefeito em exercício) - afirmou o tucano, destacando a confiança no vereador do Progressistas.

 
Ao sentar na cadeira de prefeito e fazer a primeira manifestação, Pacheco não segurou a emoção. Ao se dirigir à família, especialmente ao pai, José Pedro de Carvalho, e a todos que o ajudaram a chegar até ao Executivo, ele não conteve as lágrimas e deu uma pausa no discurso, quando ecoaram muitos aplausos. E foi consolado por Pozzobom. Ao retomar o pronunciamento, agradeceu seu partido, do qual é presidente, e fez uma referência a Evandro Behr, "um dos maiores prefeitos de Santa Maria”, ao se dirigir ao seu filho: Evandro Barros Behr.

 
Já sobre o trabalho na gestão municipal nestes cinco dias? “Eu não vou promoter que vou fazer alguma coisa, já que não sou de prometer, mas vou trabalhar bastante”, afirmou.

 

Sucessão

Ao assumir a prefeitura de Santa Maria, o vereador Pablo Pacheco, 33 anos, tornou-se o segundo mais jovem a comandar a cidade. O primeiro foi Giovani Mânica (já falecido), também do Progressistas, que assumiu o Executivo em exercício, aos 29 anos, no segundo semestre de 2000, quando era presidente da Câmara. Ele substituiu ao prefeito Osvaldo Nascimento, à época no PTB.


Foto: Samuel Marques (Prefeitura SM)

“O Serginho” voltou

As principais lideranças progressistas compareceram em peso para prestigiar a posse do vereador Pablo Pacheco como prefeito. Entre elas, uma das mais conhecidas e com longa trajetória política: Sergio Cechin, vice de Jorge Pozzobom (PSDB) no seu primeiro mandato.  

 
Parceiros de gestão e com muita sintonia até que a eleição separou prefeito e vice. Ambos se transformaram em adversários e fizeram um segundo turno tenso e com troca de acusações. À época, Pozzobom levou a melhor e venceu o pleito. Já a relação entre Pozzobom e Cechin terminou de forma melancólica, e o ex-vice não colocou mais os pés no gabinete do 7º andar.

 
Mas isso é passado. Com o trabalho de bastidor de tucanos e progressistas, os dois se reaproximaram e voltaram a ser aliados. O Progressistas com a ex-secretária Lúcia Madruga será vice na chapa, encabeçada pelo pré-candidato Rodrigo Decimo (PSDB). Na quarta-feira (17), Pozzobom se referiu a Cechin da mesma forma carinhosa que o chamava quando era seu vice: “Serginho”. Ele, inclusive, sentou à mesa próximo de Pozzobom. E foi encarregado pelo prefeito “a puxar um Pai-Nosso” no final do ato de posse de Pacheco, que também contou com uma oração evangélica feita por um assessor da Secretaria de Comunicação. Definitivamente, “o Serginho” voltou!


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