Deni Zolin

Santa Maria de novo em sinal de alerta para a Covid-19

Apesar de muita gente estar cansada das restrições provocadas pela pandemia e com o sistema de bandeiras, fica claro que, se a população não se conscientizar de que é preciso voltar a se cuidar mais, corremos o risco de entrar não só na bandeira vermelha, mas até de chegar à bandeira preta em breve. O número de casos e de internações vem crescendo novamente em todo o Estado, que pela primeira vez teve todas as regiões em bandeira vermelha no mapa preliminar. Tem sido cada vez mais comum, também, ouvir que algum conhecido está com a doença.

Diante dessa realidade, é preciso que as pessoas voltem a se cuidar mais agora, com uso de máscaras e o distanciamento social, evitando festas e reuniões em família ou ida a bares. Nos últimos tempos, com o controle temporário da doença, foi possível reabrir atividades, incluindo piscinas, pracinhas e bares, o que deu um alívio para quem não aguentava ficar em casa. Também houve o 1º turno das eleições, em que muita gente saiu de casa, e parte festejou vitórias nas cidades. Porém, é natural que, com a maior circulação de pessoas - e parte delas sem máscaras para consumir bebidas e comidas -, haveria o risco de a transmissão da doença voltar a crescer. E foi o que ocorreu, como mostram dados do Observatório Covid da UFSM.

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No gráfico acima, a linha vermelha indica a média móvel diárias de novos casos de Covid-19 em Santa Maria - ignore a parte final do gráfico, em que aparece a queda, pois como os exames feitos nos últimos dias ainda não tiveram seus resultados contabilizados, provavelmente, essa linha vai subir ainda. A linha vermelha revela que, na segunda quinzena de setembro, a cidade teve um pico de quase 90 novos casos por dia. No primeiro final de semana de novembro, o índice tinha caído para pouco mais de 30 novos casos diários, mas praticamente dobrou nas duas semanas seguintes, chegando a mais de 60 casos por dia por volta de 20 de novembro - dado que ainda pode crescer.

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O Observatório da UFSM revela que, em 12 de setembro, houve o recorde de novos doentes confirmados em apenas um dia: foram 152 casos. Depois, caíram e, desde 7 de novembro, indicam nova alta, chegando a 94 casos só em 10 de novembro - o que deve subir assim que saírem mais resultados.

Infectologistas estão muito preocupados com a alta dos casos e das internações e orientam até que as famílias não se reúnam para a Ceia de Natal e festas de Ano Novo, pois temem um aumento grande de casos. Dificilmente, alguém vá cumprir essa recomendação, a menos que a situação se agrave muito e as pessoas voltarem a sentir medo. Por isso, fica o apelo: vamos redobrar os cuidados agora para evitar o pior e o fechamento de tudo em seguida. Enquanto não houver vacina, teremos de enfrentar os altos e baixos, e esse abre e fecha. 

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