Terminaram com 21 acordos as audiências de conciliação na Justiça Federal com os moradores do entorno das obras de duplicação da Travessia Urbana. Elas começaram na segunda e foram até sexta, na sede do Dnit em Santa Maria. A previsão é que, em três meses, essas famílias consigam adquirir novos imóveis, por meio da compra assistida, em que o Dnit pagará pelo novo bem, e se mudarão das atuais moradias, que serão demolidas para a continuidade das obras de duplicação. Com isso, as construtoras poderão concluir o viaduto da Santa Marta (foto) e começar a construir a passagem inferior entre a Rua Orlando Fração e a Urlândia.
Santa Maria reage e gera 463 empregos em outubro
Dessas 21 famílias, uma era dona regular do imóvel e fez acordo. Outras 20 estavam em área pública da faixa de domínio da rodovia, mas como estão em situação de vulnerabilidade e não têm outro imóvel, o governo fará a compra assistida. Após achar um imóvel regular, enviam a documentação e, se tudo for aprovado, o Dnit comprará o imóvel e vai transferi-lo à família - há um valor máximo.
Com essa última rodada na Justiça, o Dnit conclui todas as remoções e desapropriações para a obra da Travessia. No total, foram 35 pedaços de terrenos e 21 casas desapropriados ou removidos - a projeção inicial era que mais de 150 imóveis seriam atingidos, mas devido à mudança no traçado da duplicação, esse número caiu. A obra está 87% concluída. A previsão é concluir toda a duplicação até a metade de 2021, se houver repasse de verbas como previsto.