Prevista para ter ocorrido até o início de julho, por determinação judicial, a licitação do transporte coletivo de Santa Maria não tem data para ocorrer. A suspensão do prazo ocorreu, segundo a prefeitura, por causa da pandemia do novo coronavírus, em que o Judiciário gaúcho suspendeu prazos. Além disso, os trabalhos preparatórios para a licitação foram impactados. Antes de realizar a concorrência e de concluir o plano diretor do transporte coletivo, era obrigatório fazer audiências públicas pela cidade, o que não foi possível por causa das medidas de prevenção à doença.
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Segundo o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, os trabalhos internos seguiram sendo feitos, e o plano diretor está prestes a ser concluído. Porém, não há como fazer qualquer projeção de prazos por conta da continuidade das medidas de distanciamento, o que impede a realização de reuniões presenciais, como as audiências públicas.
Diante dessa realidade, a concessão das atuais seis empresas de ônibus da cidade, que venceu em 25 de janeiro e foi renovada emergencialmente por seis meses, terá de passar por nova prorrogação agora em 25 de julho. Cortez diz que a prefeitura está fazendo estudos do impacto da pandemia no transporte coletivo, para avaliar se será necessário indenizar ou não as empresas, já que o volume de passageiros teve queda expressiva.