Foto: Eduardo Ramos
Após o registro em cartório da alteração do estatuto do Clube Caixeiral, feita no final de maio, o escritório Feversani, Pauli e Santos Administração Judicial, que gere a entidade, vai pedir, ainda este mês, autorização judicial para realizar uma assembleia e eleger uma nova diretoria. O objetivo é justamente fazer com que os cerca de 20 associados ainda ativos do clube possam formar e eleger uma chapa para reassumir o comando do Caixeiral e decidir os rumos da entidade.
Um dos desafios futuros do clube é o destino da sua sede, que está interditada desde fevereiro de 2018, quando parte do telhado desabou - o restante foi retirado e será preciso definir se vai ser reconstruído ou vendido o imóvel para que alguma empresa reforme o prédio.
O escritório de advocacia foi nomeado pela Justiça para administrar o Clube Caixeiral em abril de 2022, depois que quatro associados entraram com uma ação judicial alegando que o clube estava sem diretoria legalmente eleita, pois o prazo da gestão já havia terminado. Na época, a partir dessa ação, a Justiça concedeu liminar e nomeou o escritório para gerir o clube. Foi afastada a diretoria anterior, que estava negociando a venda da sede do Caixeiral.
A administração judicial negociou com a prefeitura para o município assumir a retirada do telhado e um laudo emergencial para verificar a segurança da estrutura, além da construção de tapumes. A prefeitura gastou R$ 300 mil para fazer essas obras emergenciais. O laudo apontou que a estrutura do prédio não corre risco, mesmo o edifício estando descoberto.
