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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Diante da confirmação do governo do Estado de que a Faixa Nova de Camobi ficará fora do projeto de concessão da RSC-287 e de que não há previsão de duplicar esse trecho, ficou a dúvida: qual seria a alternativa, então, para que a duplicação, estimada em R$ 30 milhões a R$ 40 milhões, seja feita para acabar com os longos congestionamentos?
A coluna questionou autoridades para saber qual seria a saída para viabilizar essa obra, e o deputado federal Paulo Pimenta (PT) confirmou que existe uma alternativa: ele vai pedir que esse trecho de 9 km volte a ser federalizado e se torne rodovia federal novamente, para que a União possa assumir a obra de duplicação no futuro. Até 2017, o trecho era uma BR, mas voltou a ser rodovia estadual porque acabou o prazo de um convênio entre Estado e União.
- É a única alternativa que vejo para fazer a obra, pois o governo do Estado não tem dinheiro para duplicar - disse Pimenta, referindo-se ao fato de que é mais fácil obter verbas federais para realizar a obra.
Faixa Nova: faltou força política
Quando o trecho era uma BR, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) chegou a fazer estudos preliminares para duplicar o trecho, que poderão ser aproveitados. Pimenta diz que, nos próximos dias, vai preparar um documento para fazer o pedido de federalização do trecho ao Ministério da Infraestrutura.
- A justificativa é que esse trecho liga a cidade à Universidade Federal de Santa Maria e à Base Aérea (Ala 4) - declarou o deputado, referindo-se que há interesse da União no trecho.
Realmente, essa parece ser a única saída para que haja uma possibilidade de duplicar esse trecho. As demais autoridades de Santa Maria e região deveriam se engajar nessa proposta e pressionar deputados de seus partidos para apoiarem essa ideia junto ao governo federal.