A cinco meses das eleições, o que não falta é indefinição

A cinco meses das eleições,  o que não falta é indefinição

Foto: Eduardo Ramos (Arquivo/Diário)

Dentro de exatamente cinco meses mais dois dias, entre 150 mil e 200 mil santa-marienses irão às urnas. O número já embute a histórica abstenção, na casa dos 20%, pouco mais ou menos, dos 200 mil eleitores, em números redondos. Esse contingente escolherá prefeito, vice e 21 vereadores.

 
Para o Parlamento, ainda é impossível algo mais concreto. Se pode chutar que a, b ou c têm boas chances de eleição. Nada além disso e sem qualquer garantia. Partidos ainda não conseguiram fechar suas listas de concorrentes ao Legislativo.



Já a disputa pelo lugar principal do Centro Administrativo Municipal, até porque numericamente menor, tem quadro mais nítido. Mas também indefinido. Comece-se, aliás, por aí. Quais os nomes a ser apresentados (ou não) por PRD e PSD, por exemplo, ou mesmo o PSB? O primeiro é o sexto maior da cidade em número de filiados. São em torno de 1,8 mil, oriundos do PTB e do Patriota, partidos que se fundiram e originaram a nova sigla.

 
O segundo conquistou, por convencimento de Danrlei de Deus, a cadeira na Câmara ocupada por Paulo Ricardo Pedroso, um dos eleitos originalmente pelo PSB. E o terceiro, que perdeu o edil que se dizia poderia concorrer a prefeito, mantém uma cadeira, ocupada por Danclar Rossato, mas zanza entre o apoio a várias siglas, do PSDB de Rodrigo Decimo ao PDT de Paulo Burmann, além de manter postura pública de candidatura própria.

 
Qual o destino de PRD, PSD e PSB? Quaisquer das possibilidades acima. Mas, e essa é a impressão do colunista, estão tentando se cacifar para apoiar outro concorrente. Quem? O futuro dirá.

 
Do Centro à Direita. Para além desse grupo de siglas sem qualquer definição, há um conjunto de agremiações fadadas a concorrer. Seja para tentar a vitória (objetivo público de todos) ou mesmo para se fortalecer. A novidade aí é o “renovado” PL.

 
A direção nacional achava pouco bolsonarista e conservador o grupo dirigente anterior, incluído o então pré-candidato a prefeito, e fez a troca, sem contemplação. Agora, porém, está na obrigação de bancar forte candidatura a prefeito, a ser entregue a um dos vereadores que cooptou. Parece ser o destino de João Ricardo Vargas ou Tubias Callil, ou ambos. Todos liderados pela presidente da sigla, Roberta Leitão.

 
Do mesmo lado destro e aparentemente sem chance de um coadjuvar o outro, há o Novo, de Giuseppe Riesgo, e o Podemos, de Tony Oliveira. São nomes fortes. Mas um tem o limite legal (sem cláusula de barreira ultrapassada) e o outro busca parceria. A natural, para ambos, seria o PL. Que, porém, por maior, não abrirá mão da cabeça da chapa. Como vai ficar? Cá entre nós, a situação é aberta.

 
Já o outro nome, colocado à esquerda, é o de Paulo Burmann. Se quiser manter a identidade (e a candidatura) e fosse hoje a decisão, teria só uma alternativa: cooptar o PSB. Ou desistir em favor de... de quem, mesmo? É, talvez, a grande dúvida entre as médias siglas da cidade. A conferir.


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Claudemir Pereira

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