O furto de dois cavalos do Instituto Assistencial de Bem Estar Animal (Iabea), no último domingo, chamou a atenção para outra problemática: a dificuldade em atender a demanda de animais abandonados ou em situação de maus-tratos em Santa Maria. O Iabea, instituição sem fins lucrativos e voltado ao acolhimento de animais de grande porte em Santa Maria e região, atua há seis anos.
Em geral, os cavalos são encaminhados pela polícia após o registro de ocorrências. O instituto não faz o recolhimento de animais, mas fica responsável pelos cuidados e reabilitação. A sobrevivência do IABEA, conforme informou a diretora Elyeth Viana Bueno ao programa F5 da Rádio CDN nesta segunda-feira, se mantém principalmente por meio do programa Nota Fiscal Gaúcha, com a dedução de impostos. A arrecadação tem sido suficiente para manter até 10 animais por mês, mas, atualmente, há um excedente de três.
Conforme Elyeth, além dos 13 animais, têm sido recusados de 5 a 7 por semana, pois não há condições financeiras e estruturais. Em 2021, foram 70 animais acolhidos. São aceitas pessoas para trabalhos voluntários, materiais e quaisquer valores em dinheiro, além é claro, da adesão ao programa Nota Fiscal Gaúcha. Somente para alimentação o gasto com um cavalo é de cerca de R$ 450, sem contar com o valor para medicação, transporte e demais despesas.
O Iabea, que também executa projetos de conscientização de bem-estar animal, proteção e incentivo denúncia de maus-tratos junto à comunidade, tem duas contas bancárias. (COLABOROU PÂMELA RUBIN MATGE)
Banco Sicredi
- Agência: 0434
- Conta:53293-8,
Banco do Brasil
- Agência: 0126-0
- Conta: 83557-9.
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