opinião

OPINIÃO: O novo Brasil que queremos

Assistimos o movimento dos caminhoneiros que, lamentavelmente durou vários dias, fruto da inabilidade e incapacidade do governo, que demonstrou total falta de competência. Colocava que não podia atender certas exigências por afetar o caixa do governo. O mesmo que foi e está sendo afetado pelos bilhões de reais que foram desviados. Sobre este assunto, o governo fica calado, mas alguém que se dispõe a presidir um país deve saber que quando muitas empresas passam por dificuldades, tomam medidas extremas.

Em primeiro lugar, enxugam os gastos desnecessários. Depois, na medida do possível, seu capital humano e a própria direção, muitas vezes, abre mão do próprio salário para equilibrar as contas. Sabemos que a máquina pública é onerosa e 50% desnecessária. Cargos de confiança podem e devem ser reduzidos em mais de 50%. E assim, muitos outros setores poderiam ser extintos. Com o apoio total dos eleitores, que pensam no bem do Brasil, a Câmara dos Deputados e o Senado, com a metade dos seus participantes, funcionaria muito melhor. Isto se aplica, também, para o nosso Estado.

Os custos com mordomias seriam drasticamente reduzidos e, com uma administração austeramente competente, o Brasil encontraria o caminho da paz e da austeridade. Tirando as verbas partidárias e privilégios da classe política, só se candilariam aqueles que querem trabalhar pelo bem do povo. E o Brasil só muda se mudarem a maioria dos políticos.

Com os valores gastos com a Copa do Mundo, Olimpíadas, construindo estádios e obras inacabadas, na sua maioria superfaturadas, sendo aplicados na construção de escolas e hospitais, solucionaríamos esses graves problemas que enfrentamos. Temos o exemplo do Hospital Regional, em Santa Maria, que é uma novela. Enquanto a iniciativa privada construiu o Hospital São Francisco, assumiu a Casa de Saúde, e hoje dão tranquilidade com seus recursos a todos nós.

Vivenciamos, durante dez dias, a greve dos caminhoneiros e as consequências que todos nós, brasileiros, sofremos. Foi um movimento necessário e justo, e o governo deve ter noção de que o poder emana do povo, e que, unidos, podem fazer parar um país.

O governo deve ter mais responsabilidades para com os brasileiros, principalmente porque são os construtores desta nação. Teremos eleições em breve. São poucos os candidatos que merecem confiança. Cabe a nós escolhermos os melhores, cujo passado seja limpo ou escolher entre os novos que se dispõem à missão de mudar o sentido da política.

O futuro do Brasil depende de nós. Façamos a nossa parte. Votar é importante e demanda responsabilidade.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

OPINIÃO: O problema não é o diesel Anterior

OPINIÃO: O problema não é o diesel

OPINIÃO: Uma cena insólita Próximo

OPINIÃO: Uma cena insólita

Colunistas do Impresso