opinião

OPINIÃO: Dia do Trabalho e o maior desemprego da historia

Dia 1º de maio é comemorado, na maioria dos países do mundo, como Dia do Trabalhador, em homenagem aos operários que morreram em Chicago, nos Estados Unidos da América em 1886, que fizeram a primeira greve para acabar com a jornada de trabalho diária de 16 horas.

Naquela época, os operários não tinham diretos e nem uma vida digna de seres humanos.

O reconhecimento mundial pela data começou em Portugal em 1890, e depois foi seguido por outros países, mas somente a partir de 1920.

É importante falarmos na história para podermos entender as transformações que envolveram as relações de capital e trabalho no passado e no momento atual.

No Brasil, temos uma legislação trabalhista que vem evoluindo, hoje a jornada de trabalho diária é de 7 horas e 20 minutos, com 6 dias de trabalho semanais e folga remunerada no 7º dia. Décimo terceiro salario, férias remuneradas com acréscimo de 1/3. E reconhecimento da força de trabalho como parceiros e colaboradores.

Muitas empresas já estão remunerando por atingimento de metas ou cotas. E num reconhecimento maior, criam planos de participação nos lucros ou resultados, muito conhecidos como PPR. Há empresas que oferecem 14º, 15º ou até mais salários por resultados positivos nos balanços anuais.

Esta nova realidade exige uma relação de patrões e empregados mais profissional, voltada para resultados. Mais qualificação de ambas as partes. Menos individualismo e mais sentimento de equipe, dinâmica, pró-ativa, automotivada, menos dependente, participativa e focada em satisfação pessoal e resultados.

Os empregos que existem hoje poderão não existir daqui a 10 anos, quantas novas atividades poderão surgir? Quem está se preparando para esta nova realidade?

Hoje nós vivemos, por erros na politica econômica, a maior crise. São cerca de 13 milhões de desempregados. Como vamos sair dessa situação? Precisamos manter os postos de trabalho já existentes. Precisamos criar novos postos de trabalho. Temos que desestimular a especulação. Facilitar a criação de novas empresas. Melhorar a produtividade do trabalhador em geral, que é uma das menores do mundo. Neste momento, é importante gerar riqueza, distribuir melhor esta riqueza, com mais trabalho e dedicação. Incentivar a educação, para melhorar o nível de emprego e remuneração dos trabalhadores. É fundamental também que a política econômica reduza os juros e crie linhas de créditos para micro e pequenas empresas gerarem empregos.

Na próxima eleição, pense em quem trabalha para gerar emprego, e quem diz que defende o trabalhador. Precisamos mudar do populismo para uma política séria de incentivo ao trabalho.

O jeitinho brasileiro e a malandragem não nos dão esperança nenhuma.

Crise só se vence com trabalho. E muito trabalho.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

OPINIÃO: Maio, mês de ternura e de protagonismo Anterior

OPINIÃO: Maio, mês de ternura e de protagonismo

OPINIÃO: Muquiranas Próximo

OPINIÃO: Muquiranas

Colunistas do Impresso