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Caminhando com Jesus

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Estamos em tempo de preparação para a solene festa da Páscoa, período quaresmal. Nesse tempo, somos convidados a caminhar mais intensamente com Jesus, viver com Ele e assumir a sua proposta de vida. O próprio Nazareno nos convida para estar com Ele no deserto e aí vencer as tentações do ter, do prazer e do poder.

Do silêncio do deserto, partimos com Cristo para a montanha. Não a montanha de rocha, mas a de nosso interior, de nossa família, de nosso ambiente de trabalho, de nossa comunidade - as montanhas de hoje, onde fazemos a experiência da transfiguração isto é, onde experimentamos o fascinante encontro com sua glória e sua real identidade, deixando-nos envolver pela nuvem da ternura, da misericórdia. E, de dentro da nuvem, poderemos escutar a declaração: "Este é meu filho muito amado, escutai o que Ele diz" .

O que será que Ele nos diz? Certamente: "vós também sois minhas filhas e meus filhos muito amados".

Possivelmente, assim como Pedro outrora, também nós sofremos a tentação de ficar na montanha. No entanto, o Senhor nos envia à planície, ou seja, ao nosso cotidiano, pois é no dia a dia que precisamos construir nossa vida e viver nossa missão.

Ao chegarmos na planície, o primeiro alerta que nos é dirigido é que não pensemos que só os outros são pecadores. Ou seja, não são só os estupradores, ladrões, corruptos que erram, mas todos nós somos pecadores; portanto, a grande missão na planície será convertermo-nos e pregar a conversão, caso contrário, pereceremos como os demais que não creem.

Nesse sentido, vem a pergunta: como nos converter hoje? Creio que, tendo presente o absurdo cenário da atual guerra; poderíamos nos propor a eliminar todas as guerras dentro de nós: em nossas famílias, em nossos ambientes de trabalho, em nossos grupos de amigos, em nossas comunidades. Eliminar a guerra de palavras, de atitudes agressivas, de calúnias, difamações e, sobretudo, a guerra da indiferença, do consumismo e do relativismo.

Portanto, digamos não às guerras silenciosas, mas tão perversas. Declaremos, dentro de nós mesmos, o fim de todo tipo de guerra. Declaremos estado de paz, clima de paz, vida de paz. Para isso, exercitemos a reflexão, a meditação. Tiremos tempo para o recolhimento, para o contato com a natureza e com o transcendente. Inclinemo-nos diante dos sofredores, toquemos a carne dos (machados), machucados e deixemo-nos sensibilizar pela vida.

Abençoado tempo de Quaresma.

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