remanejamento

Ministro Marcos Pontes critica corte de recursos em Ciência e Teconologia

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, criticou o remanejamento que retirou R$ 690 milhões da pasta e repassou para outras áreas de sete ministérios. A mudança foi uma solicitação da área econômica do governo, em ofício enviado à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. Com o corte, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações perdeu cerca de 90% do seu orçamento, que seriam utilizados para o financiamento de pesquisas. Ontem, por meio de uma rede social, o ministro criticou os cortes e afirma que isso precisa ser corrigido:

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- Falta de consideração. Os cortes de recursos sobre o pequeno orçamento de Ciência do Brasil são equivocados e ilógicos. Ainda mais quando são feitos sem ouvir a Comunidade Científica e Setor Produtivo. Isso precisa ser corrigido urgentemente - destacou.

Não demorou muito para que grupos bolsonaristas reagissem à manifestação de Pontes, inclusive o acusando de desgastar o governo. A publicação também serviu para que as pessoas criticassem a retirada dos recursos do ministério.

LAMENTO

Ainda na sexta-feira, o ministro já havia lamentado o remanejamento de recursos da pasta para outras áreas, aprovado na última semana pelo Congresso Nacional. O titular da pasta disse que buscaria reverter as perdas com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). O projeto foi modificado no Congresso a pedido do Ministério da Economia.

CRÍTICAS

O projeto foi bastante criticado por políticos e gerou protesto de oito entidades ligadas à Ciência no Brasil. As instituições apelam aos parlamentares que revertam a retirada de recursos. Uma carta foi encaminhada ao presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM).

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REMANEJO

De acordo com a proposta aprovada, está previsto que os recursos remanejados da Ciência e Tecnologia serão destinados ao Ministério da Agricultura (R$ 120 milhões), para o fomento ao setor agropecuário; ao Ministério da Educação (R$ 50 milhões), para apoio à infraestrutura da educação básica; ao Ministério da Saúde (R$ 50 milhões), para ações de saneamento básico; ao Ministério das Comunicações (R$ 100 milhões), para iniciativas de inclusão digital; ao Ministério do Desenvolvimento Regional (R$ 252,2 milhões), para projetos de irrigação e qualificação viária; e ao Ministério da Cidadania (R$ 28 milhões), para projetos e infraestrutura de esporte e lazer.  

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