Marco Fiscal e a relação do Brasil com o exterior, ministro da Secom fala a Rádio CDN sobre atividades do governo

O Grupo Diário falou diretamente de Brasília, nesta quarta-feira (23), com o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta (PT). Em entrevista ao Bom Dia, Cidade, na rádio CDN 93.5 FM, ele falou sobre a aprovação do Marco Fiscal e também da construção da relação do Brasil com o Exterior. O ministro comentou, também, sobre a provação do Marco Fiscal pela Câmara dos Deputados. 


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Pimenta diz que Marco Fiscal sinaliza a investidores "responsabilidade"

Por 379 votos favoráveis e 64 contrários, foram aprovadas as mudanças votadas pelo Senado para o novo Marco Fiscal. Com a proposta sofreu alterações, precisou ser analisada novamente pelos deputados. Agora, a nova regra fiscal deverá ser transformada em lei pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Novo Marco permite o aumento das despesas federais acima da inflação, num intervalo entre 0,6% e 2,5%. A proposta também delimita o crescimento anual das despesas a 70% da alta das receitas. Além disso, prevê situações para ajuste dos gastos e sanções ao governo, caso as metas não sejam cumpridas.


O Teto de Gastos foi criado no governo de Michel Temer (MDB), que, segundo Pimenta, foi prejudicial em diversas situações.

— Ele (teto) criou uma amarra muito prejudicial. Ele "limpou" o crescimento das despesas com educação, saúde, assistência social e fez com que a despesa real aumentasse. Agora, mantivemos a ideia de equilíbrio fiscal e ele é importante: sinaliza aos investidores responsabilidade. A grande novidade é que, agora, percebemos que é necessário fazer investimento: em ferrovias, rodovias, hidrovias, aeroportos, internet etc. Estou muito confiante, a votação que tivemos ajuda a criar esse cenário de investimentos — afirmou o ministro, sobre as perspectivas a partir da aprovação da medida.

Pimenta também abordou a relação do Brasil no cenário internacional, uma vez que o presidente Lula está na África do Sul para a cúpula de líderes do Brics - grupo de países emergentes constituído por África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia. Ontem, inclusive, ocorreu um encontro entre as países-membros do Brics e outras nações convidadas, os interessadas a ingressar no bloco.

 
O governo, conforme o ministro, está atento a investimentos internacionais que podem beneficiar o Brasil.

— A Arábia Saudita tem grandes fundos de investimento, grupos empresariais dos Estados Unidos, estão sendo procurados - exemplificou Pimenta, sobre a importância de criar vínculos com possíveis investidores para que o retorno venha posteriormente.


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