Em reunião a portas fechadas, os vereadores decidiram, nesta terça-feira, não levar adiante a proposta apresentada, na semana passada, pelo vereador Francisco Harrisson (MDB), Dr. Francisco, de extinção da cota de celular com internet, a que os parlamentares têm direito. Hoje, a cota mensal é de R$ 550, incluindo um telefone móvel e um fixo. Na reunião com todos os parlamentares, conforme o autor da proposta, só o tucano André Domingues, Deco, o apoiou. Já na votação da Mesa Diretora, só o próprio Francisco votou a favor. Foram cinco votos contrários: Adelar Vargas (MDB), Bolinha, Deili Silva (PTB), Drª Deili, Ovídio Mayer (PTB), Dr.Ovídio, Juliano Soares (PSDB), Juba, e Luci Duartes (PDT), Tia da Moto.
O emedebista alegou que a medida representaria uma economia de R$ 36 mil ao ano e, como os planos são acessíveis a toda a população, cada vereador poderia bancar seu celular. Com a proposta foi derrotada na direção da Mesa, nem vai a plenário. "Achei que mais colegas apoiariam", disse Francisco, ressaltando que tinha consciência de todos não dariam aval, mas parte dos parlamentares. Presidente em exercício, Bolinha explicou que há uma licitação em andamento para a aquisição dos celulares com internet, depois de dois processos desertos.
Se, na atual licitação, novamente, não aparecer empresas interessadas, será estudada uma nova regra, segundo o presidente. Logo que a proposta foi protocolada, repercutia nos corredores da Casa o descontentamento dos parlamentares sob o argumento de que o celular é importante para o desempenho do mandato. Ou seja, a proposta morreu na casca.
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