Escolha do novo presidente do PDT sinaliza para disputa

O comando municipal do PDT deverá ter mais de uma chapa na eleição, que poderá ocorrer a partir de setembro. Isso porque o atual presidente, Marcelo Bisogno, deve concorrer à reeleição, e o presidente da Associação de Amigos da Banda Marcial Manoel Ribas (AABMAR), Reinaldo Lima, lançou sua candidatura, no sábado, junto com o assessor da vereadora Luci Duartes (PDT), Tia da Moto, Alex da Silva, de vice. Apesar de Bisogno afirmar que sua prioridade não é a permanência à frente do partido, mas, sim, organizar e preparar o PDT para as eleições municipais, o pedetista admite disputar mais um mandato como presidente trabalhista se tiver um consenso em torno do seu nome.

Sobre ter mais de um candidato, Bisogno disse que faz parte da "democracia do PDT". Contudo, ele afirmou que conversou, ontem, com a vereadora Luci e que a parlamentar defendeu "consenso e união". Ao mesmo temo, o presidente afirmou que recebeu telefonemas de grupos internos da sigla se colocando à disposição para concorrer ao cargo, caso ele não dispute a reeleição. As alas do suplente Rogério Ferraz, do suplente John Wayne, ligado à segurança, e da juventude, vinculados a Nicolas Xavier, estariam dispostos a lançar nomes.

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O certo, por enquanto, é que Marcelo Bisogno é pré-candidato à prefeitura no ano que vem. "Vou seguir trabalhando e fortalecendo nosso projeto de unirmos novas lideranças e a nossa geração em torno de um projeto novo para Santa Maria em primeiro lugar", disse Bisogno.

Agora em relação à presidência do PDT, apesar de tanto o grupo da vereadora - que ensaia uma possível saída do partido e o ingresso no PP -, quanto o presidente defendem o consenso e a união. Só que, nos bastidores, a relação não é nada tranquila e serena entre diferentes alas, o que pode respingar na própria candidatura à prefeitura.