Por unanimidade, integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro aprovaram, ontem, um conjunto de 57 requerimentos que incluem a quebra do sigilo telefônico e telemático da deputada Carla Zambelli (PL-SP), além da elaboração de Relatório de Inteligência Financeira sobre ela por parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), desde 1° de janeiro de 2019. A CPI ainda aprovou nova convocação do tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Tanto a quebra de sigilo de Zambelli quanto a reconvocação de Mauro Cid foram motivadas pelas informações prestadas pelo hacker Walter Delgatti Neto à CPMI. O hacker também teve seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático quebrados pela comissão.
Depois da aprovação, a CPI ouviu o depoimento do sargento Luis Marcos dos Reis, que fez parte da equipe de ajudantes de ordem do ex-presidente Bolsonaro. Ele definiu como “erro pessoal” a decisão de ter ido à Esplanada dos Ministérios durante a depredação nos Três Poderes e se disse arrependido. Contudo, segundo ele, a situação já estava controlada pelas forças de segurança no momento em que chegou à Praça dos Três Poderes e apenas tirou fotos da movimentação.