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Ex-deputada Manuela está no meio do furacão dos vazamentos

Jaqueline Silveira


Foto: Charles Guerra (Arquivo Diário)/Ex-deputada disse que passou ao suposto hacker o contato do jornalista Glenn Greewald, porém desconhecia sua identidade

Afastada dos holofotes desde que concorreu a vice-presidente ao lado de Fernando Haddad (PT) e ter encerrado seu mandato na Assembleia Legislativa, a ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) viu seu nome envolvido no rumoro caso da invasão dos telefones de autoridades. Isso porque, na sexta-feira, a GloboNews teve acesso ao depoimento de Walter Delgatti Neto, suposto hacker que invadiu o Telegram (aplicativo de mensagens), entre outros, do ministro Sergio Moro e de membros da força-tarefa da Lava-Jato, revelando que ele conseguiu o contato do jornalista Glenn Greenwald por meio de Manuela. Neto disse à Polícia Federal que teria chegado ao contato de Manuela ao hackear a agenda de telefone da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).  

Ainda na sexta-feira, a ex-deputada, que está no Exterior, divulgou nota afirmando que, no dia 12 de maio deste ano, foi comunicada pelo aplicativo telegrama que seu dispositivo teria sido invadido nos Estados Unidos. Ela admitiu que repassou o contato do jornalista, porém desconhecia que se tratava de um hacker.

Mas bastou vir à tona o nome de Manuela para surgirem especulações para todos os gostos, teorias da conspiração, então, nem se fala. Por isso, ela voltou ao Twitter no sábado para rebater o que chamou de fake news. "Qualquer especulação para além desses dois fatos simples e bastante objetivos e diretos não passa de fake news", escreveu ela, referindo-se ao fato de estar fora do país desde o dia 23 de junho e que comprou a passagem em 14 de fevereiro, pois havia se matriculado em um curso no dia 27 de janeiro de 2019.

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Desde que os vazamentos vieram à tona, travou-se uma batalha política sem fim entre direita e esquerda, principalmente em redes sociais. O PT de Lula, por exemplo, acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir a prisão de Moro, e o PSL de Bolsonaro, pediu a de Greenwald. Mas suposições à parte, só cabe à Polícia Federal investigar e falar sobre o caso. 

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