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VÍDEO: prevista para março, onda verde ainda não funciona plenamente em Santa Maria

Felipe Backes

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Foto: Renan Mattos (Diário)
Alguns equipamentos ainda apresentam falhas de sincronização

A onda verde, sistema que promete dar fluidez ao trânsito nas ruas e avenidas mais movimentadas de Santa Maria, ainda não está em pleno funcionamento - o prazo dado pela prefeitura era março. Um levantamento do Diário em três dos principais eixos viários urbanos da cidade - Avenida Nossa Senhora Medianeira, Avenidas Walter Jobim e Presidente Vargas e Avenida Rio Branco e Rua do Acampamento - mostrou que ainda não há total sincronia entre os semáforos. O problema foi confirmado pela prefeitura, que diz que o sistema ainda precisa de uma manutenção da empresa responsável para que os 62 semáforos incluídos no projeto estejam sincronizados.


O sistema consiste na sincronização dos controladores. Todos os semáforos já passaram pela instalação do módulo necessário para que o equipamento receba o horário de um mesmo satélite no GPS que está conectado à uma central digital de controle. Quando isto estiver concluído, os semáforos passarão a sinalizar o verde de forma sequencial progressiva, sem atraso. O sistema será integrado ao sistema de cercamento eletrônico e videomonitoramento sediado no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). O objetivo da onda verde é dar mais fluidez ao trânsito e evitar congestionamentos.

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Em fevereiro, 42 semáforos começaram a operar a onda verde em caráter de teste. A totalidade do sistema, conforme a prefeitura, estaria em pleno funcionamento em março, o que ainda não ocorreu. A instalação dos equipamentos começou em abril de 2019 - a previsão inicial de conclusão era para 2020. Na manhã da última quarta-feira, a reportagem do Diário percorreu vias onde o sistema deveria funcionar, e constatou que a onda verde ainda não é uma realidade. O carro da reportagem fez os percursos com velocidade média de 40 km/h, recomendada para aproveitar os benefícios da onda verde.

A via com melhor aproveitamento foi a Avenida Medianeira, no sentido bairro-centro. O carro fez o trajeto de 1,6 km entre os cruzamentos da Rua Barão do Triunfo e General Neto em 2min50s, o que dá uma média de 34 km/h. O trânsito, às 9h, era moderado. Dos seis semáforos no percurso, apenas o da esquina com a Rua do Acampamento estava fechado. Entretanto, o tempo de espera foi de menos de 10 segundos. No sentido contrário, centro-bairro, a onda verde não funcionou e o tempo do trajeto aumentou em quase dois minutos: 4min40s. Os semáforos dos cruzamentos com a Rua do Acampamento, da Floriano Peixoto e Barão do Triunfo estavam fechados. O carro ainda chegou a pegar o sinal amarelo no semáforo do cruzamento com a Rua Heitor Campos, nas proximidades da Basílica.

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Na Avenida Presidente Vargas, o desempenho foi pior. Cinco dos nove semáforos estavam fechados. O total de tempo de espera foi de quase três minutos. O tempo total do trajeto entre o cruzamento com a Avenida Maurício Sirotsky Sobrinho até o Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, de 2,4 km, no sentido bairro-centro, foi 7min45s - uma média de 19 km/h. O caso mais emblemático foi entre as ruas Visconde de Pelotas e Barão do Triunfo, distantes 170 metros, o que possibilita enxergar ambos os semáforos. Ao mesmo tempo em que o sinal ficou verde no cruzamento da Visconde de Pelotas, o semáforo da Barão fechou. Já o trajeto da Avenida Rio Branco e Rua do Acampamento, do cruzamento da Rua Vale Machado até a Avenida Medianeira, de 1,3 km, levou 5min15s para ser percorrido, uma média de cerca de 15 km/h. No trajeto, quatro dos nove semáforos estavam fechados.

Conforme o secretário de Mobilidade Urbana, José Orion Ponsi da Silveira, o problema de sincronização está localizado em apenas alguns semáforos. Mesmo sendo poucos - na Avenida Presidente Vargas são 3, por exemplo - toda a sincronização do sistema é comprometida.

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 - Já fizemos a instalação da central digital e a instalação dos módulos controladores no equipamento semafórico. Quase todos eles já estão em plena comunicação e funcionando. Nós temos ainda alguns problemas técnicos bem pontuais. Já acionamos o fabricante dos equipamentos para dar o suporte técnico. Depende apenas de fazer essa sincronização. A vinda do suporte técnico foi prejudicada em razão da bandeira preta. Logo em seguida estarão aqui, e o problema será resolvido - explica Ponsi, sem dar um prazo definitivo para que o sistema funcione plenamente.

Locais onde foram instalados equipamentos da onda verde

  • Eixo 1: Avenida Rio Branco e Rua do Acampamento
  • Eixo 2: Avenida Nossa Senhora das Dores
  • Eixo 3: Avenida Presidente Vargas
  • Eixo 4: Avenida Nossa Senhora Medianeira
  • Eixo 5: Ruas Riachuelo e André Marques
  • Eixo 6: Rua Venâncio Aires
  • Eixo 7: Rua dos Andradas
  • Eixo 8: Rua Dr. Bozano
  • Eixo 9: Rua Tuiuti
  • Eixo 10: Rua Silva Jardim


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