Uma figura de quatro patas, estatura média e nas tradicionais cores caramelo e branco, dificilmente passa despercebida. Apelidado de Jeff e conhecido como o famoso cão de Santa Maria, ele parece estar em todos os lugares. Em bares, restaurantes, aproveitando o ar condicionado de lojas e nas calçadas de ruas da Região Central, é comum esbarrar com ele. Na entrega da Praça Saldanha Marinho, realizada na manhã desta sexta-feira (5), não foi diferente. Durante uma apresentação de dança, na reinauguração da Praça Saldanha Marinho, o cão roubou a cena com uma participação especial, que chamou atenção de dançarinos e participantes do evento.

A participação do cão aconteceu durante uma apresentação do Grupo Vintage Dance Studio. Enquanto os bailarinos performaram a música "Santa Maria", do cantor Beto Pires, o cão Jeff aparece "dançando" junto, como quem pretendia fazer parte da coreografia. Uma das integrantes do grupo, Laura Colusso, 22 anos, conta que situações como essa são comuns quando o grupo se apresenta na rua. Quando o Jeff se aproximou, ela lembra que não demorou muito para que ele chamasse a atenção de quem estava no local:
– As pessoas dão risada, batem palma… É realmente bem divertido, até porque era a entrega da praça, e sempre brincamos que tem cachorros que fazem parte desses locais e tem até nome como o Jeff. Ele se divertiu bastante, parecia que ele estava dançando junto (risos).
Não foi só da dança que o cachorro fez parte. Segundo Laura, ele estava presente em todos os momentos da entrega da praça. De perto, Jeff acompanhou a cerimônia com as autoridades e cada detalhe do espaço revitalizado.
– Ele participou de tudo, foi uma das atrações principais da entrega da praça – comenta Laura.
"Faz parte do dançar na praça"
O coreógrafo da Vintage Dance Studio, Jean Mendes, acompanhou de perto o fato inusitado. Ele conta que já avisava, durante os ensaios, que a chance de a apresentação ter a participação de cachorros era grande. O grupo, composto por 30 bailarinos, ensaiava há um mês para a inserção no evento.
– Há anos nos apresentamos na rua e sempre tem a participação especial dos cachorros. Faz parte do dançar na praça. Quando a gente ensaia, eu já aviso que vai ter cachorro e eles vão pular. É impossível se apresentar sem a presença especial deles. E hoje ele foi pego no pulo, literalmente. Depois, foi se acalmando – afirma Jean.
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